O poder de questionar não tem amigos, mas a liberdade acadêmica depende disso!

sábado, novembro 04, 2006

Eu visito vários sites e blogs na internet. Teve um comentário interessante encontrado num deles em 9 de outubro que anotei e esquecei de postar aqui neste blog porque tem muito a ver com a atitude canhestra de muitos ultradarwinistas na academia e no ciberespaço cerceando a liberdade de outros questionarem a Darwin – o ídolo e dogma central da biologia evolutiva, mesmo que isso seja feito em bases científicas:

"Negocie a liberdade por segurança ou dinheiro e você acabará sem os dois. A liberdade, como um grão de sal, facilmente se dissolve. O poder de questionar – não simplesmente acreditar – não tem amigos. Mesmo assim a liberdade depende disso". [1]

Se este blog me arranjou muito inimigos nas hostes dos discípulos de Darwin, eu estou pouco me lixando para isso. As teorias passam, a rã fica (Carnets d'um biologiste, de Jean Rostand). Vou continuar questionando a Darwin-ídolo e defender a minha liberdade acadêmica e de outros professores e alunos em nossas universidades públicas e privadas de discutirmos e questionarmos quaisquer idéias sem sanções e nem inquisições sem fogueiras, porque a liberdade acadêmica depende disso.

Como Miguel Serveto, eu levo a minha liberdade comigo. Como o ranheta do Galileu Galilei (aquele que a Nomenklatura científica da época por ciúmes instou e conseguiu a sua condenação junto à igreja) – Eppur si muove!

Fui...

NOTA:
[1] "Trade liberty for safety or money and you'll end up with neither. Liberty, like a grain of salt, easily dissolves. The power of questioning -- not simply believing -- has no friends. Yet liberty depends on it". http://www.swans.com/main.shtml