O ensino ‘anti-evolução’ aumenta a fé, oops a aceitação da evolução

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

O ensino da anti-evolução aumenta a aceitação da evolução

Postado em 17 de fevereiro de 2007 por MikeGene

Baseado aqui.

Alguns anos atrás, um instrutor de biologia numa universidade no estado de Washington saiu a campo para testar esta idéia.

Os alunos do primeiro ano de biologia foram divididos em quatro seções. Dois grupos receberam porções do livro O Relojoeiro Cego de Dawkins, um livro pró-evolução, bem como um livro defendendo o design inteligente [1] chamado Icons of Evolution [Ícones da Evolução, sendo traduzido para o português]. Esses grupos também viram um pequeno filme animado criacionista, e leram uma réplica online das idéias criacionistas, bem como materiais sobre a natureza e a história da ciência. Os outros dois grupos leram somente materiais evolucionistas.

No final do curso, os alunos foram convidados para participarem de uma pesquisa anônima voluntária sobre as possíveis mudanças em seus pontos de vista. Os resultados, publicados na edição de novembro de 2005 do journal BioScience, descobriu que 61% dos alunos expostos ao criacionismo e evolucionismo mudaram os seus pontos de vista, enquanto que somente 21% dos alunos expostos somente à evolução fizeram assim ─ e quase todas as mudanças foram da posição criacionista para a evolucionista.

[1] NOTA BENE ─ Em nenhuma instância o livro Icons of Evolution propõe a teoria do Design Inteligente, embora Jonathan Wells seja um dos seus teóricos e proponentes mais importante.

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DESAFIO DESTE BLOGGER:

ALÔ MEC/SEMTEC/PNLEM ─ Se os alunos do ensino médio brasileiro não se convencem das hipóteses transformistas de Darwin, que tal ensinar objetivamente a controvérsia para eles? Evidências a favor e contra o fato, Fato, FATO da evolução?

O chefe da casa de máquinas do “HMS Darwinic” já enviou SOS à Nomenklatura científica para que o navio teórico seja blindado de todas e quaisquer críticas. Senhores, uma teoria que não se submete ao crivo das evidências publicamente, não é uma teoria científica. É uma ideologia materialista. Ideologia não é ciência!

Afinal de contas, se o fato, Fato, FATO da evolução [obrigado Michael Ruse] é tão bem estabelecido assim como a lei da gravidade, que a Terra é redonda, e gira em torno do Sol, por que essa fobia a um exame crítico da teoria geral da evolução?

Alô alunos do ensino médio ─ vocês estão sendo engabelados pela Nomenklatura científica. Como alunos, vocês estão sendo violentados na sua cidadania. Como é que fica o prescrito pela Lei de Diretrizes Básicas (LDB) 9.394/96, Art. 35, I, III que o ensino médio tem entre suas finalidades habilitar o educando a ser capaz de continuar aprendendo, a ter autonomia intelectual e pensamento crítico?

E como é que ficam então os PCNs do Ensino Médio, nas suas Diretrizes Curriculares Nacionais (Competências e Habilidades das Ciências Naturais) que afirmam que o currículo deve permitir ao educando “compreender as ciências como construções humanas, entendendo que elas se desenvolvem por acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas...” e que “a ciência não tem respostas definitivas para tudo, sendo uma de suas características a possibilidade de ser questionada e de se transformar”?

Se queremos realmente uma educação com QUALIDADE, é preciso mais HONESTIDADE ACADÊMICA em abordar PUBLICAMENTE as insuficiências epistêmicas fundamentais das atuais teorias da origem e evolução da vida, bem como outras ciências.

Enquanto isso em Pindorama, os caciques da Nomenklatura científica ficam em silêncio pétreo sobre a questão. Esta é uma velha tática que eu chamo carinhosamente de ‘avestruz’ ─ enfiam a cabeça na terra pensando que o ‘perigo’ vai passar ou deixar de existir. As evidências teimam em dizer um sonoro NÃO às especulações transformistas de Darwin no que diz respeito à teoria geral da evolução.

Senhores, o tempo das senzalas, da intimidação dos capitães do mato, já acabou há muito tempo. Está mais do que na hora de fazer um balanço no ‘livro-caixa epistêmico’ de Darwin. Chegou a hora de dizer adeus a Darwin. Sem remorsos...