Propaganda enganosa o CONAR tira do ar, e teoria científica morta o MEC/SEMTEC/PNLEM enterra?

domingo, janeiro 31, 2010

Eu acabei de ver um vídeo do CONAR na televisão sobre propaganda enganosa que termina com a seguinte declaração:

Propaganda enganosa o CONAR tira do ar.

Aí eu fiquei matutando, e me perguntei:

Desde 1980 a Nomenklatura científica sabe que o neodarwinismo é uma teoria científica morta que posa somente como ortodoxia em nossos livros didáticos (Obrigado Stephen Jay Gould, [*] você tinha cojones para dizer verdades que os darwinistas ortodoxos fundamentalistas pós-modernos chiques e perfumados não gostam de ler e nem de ouvir). Ora, se a comunidade científica sabia disso desde 1980, o que nós vimos nos livros didáticos publicados desde então é puro 171 epistêmico. E o pior de tudo, com aprovação do MEC.




Se o CONAR tira do ar propaganda enganosa, por que o MEC/SEMTEC/PNLEM não tirou ainda de nossos livros didáticos uma teoria científica que morreu em 1980? Eu sei que falar de um morto de três décadas 'cheira mal', muito mal, mas eu pergunto: quando que o MEC/SEMTEC/PNLEM vai enterrar definitivamente esta teoria científica? E informar textualmente nos novos livros didáticos aos alunos que eles foram lesados intencionalmente na sua cidadania (direito à informação científica objetiva e atualizada) por três décadas?

A nova teoria geral da evolução - a SÍNTESE EVOLUTIVA MODERNA já está vindo, e este morto não saí do caminho, oops de nossos livros??? Isto é um flagrante 171 epistêmico, e nenhum dos autores me processa por danos morais. Por quê? Porque eles sabem que Darwin vai junto comigo para o banco dos réus...

Senhores, ciência e mentira não podem andar de mãos dadas. E devemos seguir as evidências aonde elas forem dar.

Darwin? Darwin morreu! Viva Darwin!!!

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[*]  S. J. Gould, " Is a new and general theory of evolution emerging?", Paleobiology 1980 6: 119-130.

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Professores, pesquisadores e alunos de universidades públicas e privadas com acesso ao site CAPES/Periódicos podem ler gratuitamente este artigo da Paleobiology e de mais 15.000 publicações científicas.