Priorizando a educação em ciência: livre debate das ideias e teorias científicas

sexta-feira, abril 23, 2010

Science 23 April 2010:
Vol. 328. no. 5977, p. 405
DOI: 10.1126/science.1190788



COVER Children learning science, like these 7-year-olds tackling nuclear physics in 1948, must work through their mistakes and misconceptions. The route to science literacy involves reading, debate, presentation, and writing. See the special section beginning on page 447. Photo: Nina Leen/Time Life Pictures/Getty Images 

EDITORIAL

Prioritizing Science Education
Bruce Alberts

In this Special Issue on education, Science focuses on the connection between learning science in school and the acquisition of language and communication skills, emphasizing the benefits of teaching science and literacy in the same classrooms whenever possible. In the United States, this would be viewed as a radical proposal. Unfortunately, the great majority of Americans are accustomed to science classrooms where students memorize facts about the natural world and, if they are lucky, perform an experiment or two; in language arts classes, students generally read fictional literature and write about it in fossilized formats such as "compare and contrast."

Bruce Alberts is Editor-in-Chief of Science
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Professores, pesquisadores e alunos de universidades públicas e privadas com acesso ao site CAPES/Periódicos podem ler gratuitamente este editorial do Bruce Alberts e a edição especial da Science sobre educação e de mais 22.440 publicações científicas. 

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NOTA CAUSTICANTE DESTE BLOGGER:

A revista Science, da AAAS [a SBPC dos gringos] está atrasada na proposição de como deve ser uma aula de ciências. Há muito tempo os teóricos e proponentes do Design Inteligente somos a favor de que the route to science literacy involves reading, debate, presentation, and writing.

Alô MEC/SEMTEC/PNLEM: a rota para a alfabetização em ciência envolve LEITURA, DEBATE, APRESENTAÇÃO E TRABALHOS ESCRITOS!!!

Fui, nem sei por que, sonhando com o dia quando isso se dará em nossas aulas de Biologia evolutiva: Os alunos que já têm acesso às informações sobre o estado epistêmico roto da atual teoria da evolução - o Neodarwinismo, oops, o Claudio Angelo, da Folha de São Paulo, prefere Síntese Evolutiva Moderna, encostando seus professores de Biologia contra a parede, e eles envergonhados pelo desnudamento que sofrerá Darwin em nossas aulas de ciência. Ah, isso é bom demais para ser verdade.

Livre debate das ideias e teorias científicas em salas de aula de ciências? Ouvir o outro lado que o Marcelo Leite, da FSP, e a Grande Mídia tupiniquim não dão espaço e quando dão é somente para demonizar os críticos e oponentes de Darwin! Haja objetividade científica e jornalística! Duvido que isso ocorra, pois eles não têm cojones educacionais para aprovar isso! Vai ser um Deus, oops um Darwin que nos acuda!

Como corroborar a macroevolução (um Australopithecus afarensis se transmutar em antropólogo amazonense) no contexto de justificação teórica? Como corroborar a evolução química de 4.5 bilhões de anos atrás? Como corroborar a evolução molecular? Existe mesmo um relógio molecular que não atrasa e sempre dá as horas biológicas certas? Sem atraso? Nem erro? Y otras cositas mais! Quem viver, verá!!!

A ciência é a busca pela verdade, e os cientistas devem seguir as evidências (e não as teorias) aonde quer que elas nos levarem. Ciência e mentira não podem andar de mãos dadas: Bruce Alberts (ex-presidente da U.S. National Academy of Science): 'A ciência e a mentira não podem co-existir'; e Shimon Peres: 'Você não tem uma mentira científica, e você não pode mentir cientificamente. A ciência é basicamente a busca da verdade'.

Utopia de um historiador de ciência realista que disse adeus a Darwin em 1998 sem medo de ser feliz!

Darwin morreu, gente!!! Viva Darwin, gente!!!