Marcelo Leite 'roda a baiana', mas o aquecimento global antropogenicamente provocado nem é ciência de meia tigela

sábado, junho 26, 2010

23/06/2010-01h20

Céticos de meia-tigela

EM BONN - Um dos assuntos mais discutidos aqui no Fórum de Mídia Global, organizado pela Deutsche Welle (variante alemã da BBC), tem sido como lidar com os chamados "céticos" do aquecimento global antropogênico (causado pelo homem). Jornalistas de ciência e ambiente, maioria do público no evento, se confessam exasperados com a desmedida projeção alcançada pelos profissionais da dúvida.

Uma das conclusões é que eles já começaram a ganhar mais atenção do que lhes é devida ao se tornarem conhecidos como "céticos", coisa que a rigor não são. Eles têm certeza de que o aquecimento global antropogênico (AGA, para encurtar) não existe.

Ou, se o AGA existe, têm certeza de que é negligenciável. Ou, então, de que o AGA não afeta o clima da Terra mais do que as variações naturais do clima. Ou, ainda, de que o AGA pode ser positivo para a humanidade, de que nada se pode fazer contra ele, de que é uma conspiração de países ricos para impedir o desenvolvimento dos pobres, de que é uma conspiração dos pobres para arrancar dinheiro dos ricos, para prejudicar a competitividade da economia americana...

Numa palavra, eles vivem de levantar dúvidas --na cabeça dos outros. Não mereceriam, por isso, ser chamados de "céticos". O correto seria denominá-los "contrários", ou "negacionistas". Céticos de verdade são, ou deveriam ser, os cientistas e os jornalistas, cujas atividades poderiam bem ser descritas como ceticismo organizado.

A maior paulada na reputação dos negacionistas, contudo, não partiu de Bonn. Está num artigo publicado ontem no periódico científico "PNAS", da Academia de Ciências dos Estados Unidos. Nele, quatro pesquisadores das universidades de Stanford (EUA) e de Toronto (Canadá) mostram que as credenciais científicas dos contrários são pífias.

O instrumento principal da investigação foi o Google Scholar (ou Google Acadêmico, no Brasil). Como primeiro passo, os pesquisadores relacionaram 1.372 autores de artigos e relatórios científicos sobre clima e também signatários de manifestos e abaixo-assinados a favor ou contra o AGA.
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Leia mais aqui: Folha de São Paulo

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NOTA CAUSTICANTE DESTE BLOGGER:

Marcelo Leite se mostrou um jornalista científico de meia tigela com este artigo ao 'rodar a baiana' com os céticos, chamando-os de céticos de meia tigela. Eu sou um desses céticos, mas sei de pelo menos mais de 30.000 cientistas céticos do aquecimento global ser antropogenicamente provocado.

NOTA BENE, estes cientistas 'negacionistas'[seja lá o que isso signifique no dicionário deste jornalista] não negam que o clima está mudando, nem a parcela de contribuição humana para isso: eles negam a afirmação de que o homem é unicamente responsável por isso.

Marcelo Leite defendeu na Folha de São Paulo, com unhas e dentes, o comportamento bandido dos cientistas que sonegaram, deturparam informações científicas contrárias ao relatório do IPCC, que ameaçaram os cientistas críticos e oponentes. Defender cientistas bandidos não faz de Marcelo Leite tão bandido quanto eles? Não sei...

O aquecimento global antropogenicamente provocado nem ciência de meia tigela é. Marcelo Leite, qual hipótese a turma de cientistas bandidos do IPCC apresenta para a comunidade científica 'reproduzir' em laboratórios e assim corroborar que a mudança climática realmente é provocada pelo homem? Nenhuma!

Ciência? Sem hipóteses testáveis? Nem ciência de meia tigela é. E os defensores desse 'modelo' são o quê? Nem meia tigelas furadas são. Vão caçar sapos de botas lá no lago, que o relatório do IPCC está parecendo muito mais com aquela brincadeira de crianças olhando as nuvens e 'dizendo' as figuras que elas formam...

Consenso em ciência? Procure sua carteira epistêmica. Ela pode estar sendo tungada!!!

Aqui com este blogger é assim: bateu, levou! Marcelo Leite, jornalista científico de meia tigela!

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