Suzana Singer, 'falou e disse': a lógica da Folha de São Paulo é a de correr riscos, mas...

domingo, março 20, 2011


"A lógica da Folha é a de correr riscos, mas também a de não fustigar os leitores mais sensíveis, quando isso não for realmente necessário. É uma equação complicada." Suzana Singer em sua coluna da FSP de 20/03/2011 [Acesso ao texto integral só para assinantes da FSP ou UOL.]

+++++

NOTA DESTE BLOGGER:

Suzana Singer afirmou que "a lógica da Folha é a de correr riscos". Será? Desde 1998 este blogger instou a FSP [via vários ombudsman] e insta até hoje neste blog, que o jornal que se diz a serviço do Brasil, corra o risco de mostrar a falência heurística da teoria da evolução de Darwin, na sua versão atual - a Síntese Evolutiva Moderna, declarada por um renomado cientista evolucionista honesto, Stephen Jay Gould,  como uma teoria morta que posa como ortodoxia científica somente nos  livros didáticos (aqui no Brasil aprovados pelo MEC/SEMTEC/PNLEM). 

A FSP não correu este risco, a não ser um especial sobre visões extremas da evolução em dezembro de 1998, se não me falha a memória.


Este blog foi lançado com o objetivo de aqui mostrar a falência epistêmica do darwinismo em suas bases fundamentais, especialmente a seleção natural, e promover a plausibilidade científica da teoria do Design Inteligente. A crise heurística da teoria da evolução é tão séria, mas tão séria que, quando este blog foi lançado, alertei para a iminência de uma eminente mudança paradigmática. 


A Nomenklatura científica já está elaborando uma nova teoria geral da evolução - a SÍNTESE EVOLUTIVA AMPLIADA - que pela montanha de evidências negativa não pode e nem deve ser selecionista, mas pode incorporar alguns aspectos lamarckianos. Eu esperava que esta nova teoria fosse lançada em 2010 após o oba-oba das festas de beija-mão e beija-pé de Darwin em 2009. Aguenta firme que a Nomenklatura científica, para livrar a cara de Darwin de uma vergonha maior, só irá anuncia a nova teoria em 2020.


A Folha de São Paulo não correu este risco, e é silente sobre a nova teoria geral da evolução. 


Por que a Folha de São Paulo não corre este risco? Pela resposta de Suzana Singer fica fácil deduzir, e vou pontificar: quando a questão é Darwin, a FSP não quer "fustigar os leitores mais sensíveis", leia-se a Nomenklatura científica, porque julga que abordar a questão da falência epistemológica de Darwin é desnecessária. 


É incompreensível a postura deste jornal não querer correr riscos aqui. A falência da teoria da evolução de Darwin através da seleção natural e n mecanismos evolucionários (de A a Z) está ao alcance de qualquer pessoa na internet. Até nas publicações científicas. Por que a Folha de São Paulo não corre este risco? Respondo: quando a questão é Darwin, não é apenas a FSP que não corre riscos, mas toda a Grande Mídia tupiniquim. Por que? Porque a GMT vive uma relação incestuosa com a Nomenklatura científica. Não dá espaço, não é Marcelo Leite (jornalista especial da FSP)? Quando a questão é Darwin, é tutti cosa nostra, capice???


Se a lógica da FSP é correr riscos, até aqui não correu risco nenhum com Darwin. Esta é também uma equação complicada? Complicada é, mas é fácil de resolver: publiquem visões extremas da evolução, abram espaço para os críticos e oponentes científicos, ouçam o outro lado, encostem a Nomenklatura científica na parede com os seus jornalistas sendo mais céticos das afirmações  materialistas dos cientistas como se isso fosse ciência, enfim, pratiquem um jornalismo científico mais objetivo e mais honesto nesta questão da origem e evolução da vida.


Quando a Folha de São Paulo fizer isso, Suzana, aí sim seu jornal será um jornal a serviço da educação e do Brasil.