"Do macaco ao homem" - Walter Neves (USP) expõe permanentemente sobre tema polêmico, controverso e inconcluso: a evolução humana

quarta-feira, julho 16, 2014


16/07/2014

Agência FAPESP – O museu Catavento Cultural e Educacional, em parceria com o Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos da Universidade de São Paulo (USP), deu início à exposição permanente “Do Macaco ao Homem”, que apresenta os principais passos evolutivos da humanidade em diferentes aspectos.

A exposição está estruturada em módulos temáticos, introduzidos pela apresentação de uma árvore evolutiva da linhagem humana, que se estende de sete milhões de anos atrás aos dias atuais, passando pelo surgimento do Homo sapiens, há 200 mil anos.

Em seguida o visitante é levado a um passeio pela evolução considerando a posição do homem no reino animal, as mudanças na locomoção, o desenvolvimento da dentição e do cérebro, as transformações da aparência física, o surgimento dos grandes símios e a tecnologia da pedra lascada, entre outros aspectos, terminando com um módulo sobre a origem da capacidade humana de simbolização e de produção artística.


Realizada com o Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos da USP, exposição tem recursos multimídia e réplicas de ossos e artefatos (divulgação)

A exposição é complementada por dois pequenos documentários: o primeiro, de três minutos, mostra como nossos ancestrais lascavam a pedra para confeccionar seus artefatos; o segundo, de sete minutos, explica como os arqueólogos e antropólogos lidam com ossos humanos no trabalho em campo e no laboratório.

Os módulos contam com uma quantidade significativa de réplicas dos ancestrais do Homo sapiens e de artefatos de pedra lascada e de osso. O acervo foi acumulado pelo Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos da USP nos últimos 20 anos. A curadoria da exposição é do professor Walter Neves.

A exposição está aberta de terça a domingo, das 9h às 17h, e a bilheteria fecha às 16h. O ingresso custa R$ 6, com entrada gratuita aos sábados.

O museu Catavento Cultural e Educacional fica no Palácio das Indústrias, localizado na Praça Cívica Ulisses Guimarães, no Centro da capital paulista.

Mais informações: www.cataventocultural.org.br.

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NOTA DESTE BLOGGER:

O Dr. Walter Neves é um nome científico internacional respeitável. Lamentavelmente é o curador desta exposição PERMANENTE sobre tema científico controverso, polêmico e inconcluso: a evolução humana. Permanência em ciência? Desde quando? A ciência muda assim como biruta de aeroporto muda de direção por causa do vento!

A paleoantropologia é uma área científica onde os egos dos cientistas mais aparecem em detrimento da ciência qua ciência. No afã de ter seus nomes nos pedestais do saber como aqueles que acharam o tal de elo perdido, muita pobre ciência foi feita tendo como pano de fundo a agenda do naturalismo filosófico posando como se fosse ciência. Nada mais falso. As atuais evidências que dispomos mostram que não é apenas UM elo perdido, mas toda uma CORRENTE PERDIDA.

Se esta exposição não mostrar as MUITAS fraudes que foram perpetradas por cientistas evolucionistas para estabelecer o fato, Fato, FATO de evolução, ela incorre no crime de sonegação de informação aos seus visitantes. Se não abordar as dificuldades morfológicas e moleculares que esta transição evolucionária apresenta, a exposição incorre em flagrante 171 epistêmico.

O bom em ciência é que a verdade de hoje, pelo peso das evidências que forem sendo encontradas, será mentira amanhã. Esta exposição nasceu morta com a publicação do RIP for a Key Homo species, um pequeno artigo que saiu na Science no dia 11 de julho de 2014 (Requer assinatura ou pagamento, mas pode ser acessado gratuitamente via CAPES/Periódicos). Os cientistas discutiram e concluíram que, não apenas um indivíduo, mas uma espécie TODA, o
 Homo heidelbergensis, que viveu entre 800.000 e 200.000 anos atrás, não deve fazer parte desse processo evolucionário macaco >>> homem. E agora Darwin?

Prezado Dr. Walter Neves, sabedor de seu amor à ciência, remova o Homo heidelbergensis de nossa árvore evolutiva dessa exposição PERMANENTE, ou passe vergonha posterior de ter sido avisado por este blogger, de que a espécie TODA não faz parte de nossa linhagem evolutiva, e nada fez. A conferir se o Homo heidelbergensis saiu da exposição PERMANENTE do cenário evolucionário da evolução humana.

E um dos objetivos desta exposição é conter o avanço do criacionismo no Brasil. Senhores, para conter o avanço do criacionismo e promover o avanço do conhecimento científico nessa área, sejam HONESTOS e ensinem a teoria da evolução OBJETIVAMENTE com evidências a favor e contra. O que temos no Brasil sobre estudos evolucionários nas escolas públicas não é EDUCAÇÃO, mas DOUTRINAÇÃO do naturalismo filosófico posando como se fosse CIÊNCIA. Nada mais falso! Pobre ciência! Pobres alunos, lesados na sua cidadania e na sua formação de espírito crítico...