As evidências ‘falaram e disseram’ aos cientistas sobre a origem da vida: sabem de nada, inocentes!!!

sexta-feira, dezembro 12, 2014


“A origem da vida é um dos problemas mais difíceis de toda a ciência, mas é também um dos mais importantes. A pesquisa da origem da vida evoluiu em um campo interdisciplinar vibrante, mas outros cientistas frequentemente o encaram com ceticismo e até escárnio. Essa atitude é compreensível e, em um sentido, talvez justificada, considerando-se o segredo “sujo” raramente mencionado: Apesar de muitos resultados interessantes a seu favor, quando julgados pelo critério simples de alcançar (ou até aproximar) do objetivo final, o campo da origem da vida é um fracasso – nós ainda não temos um modelo coerente plausível, muito menos um cenário validado, para o surgimento da vida na Terra. Certamente, isso não se deve a uma falta de esforço experimental e teórico, mas à extraordinária, intrínseca dificuldade e complexidade do problema. Uma sucessão de etapas extremamente improváveis é essencial para a origem da vida, desde a síntese e o acúmulo de nucleotídeos à origem da tradução; através da multiplicação de probabilidades, essas coisas fazem o resultado final parecer quase que um milagre.” 

Eugene V. Koonin, biólogo molecular, The Logic of Chance: The Nature and Origin of Biological Evolution, Upper Saddle River, NJ: FT Press, 2011, p. 391.

“The origin of life is one of the hardest problems in all of science, but it is also one of the most important. Origin-of-life research has evolved into a lively, inter-disciplinary field, but other scientists often view it with skepticism and even derision. This attitude is understandable and, in a sense, perhaps justified, given the "dirty" rarely mentioned secret: Despite many interesting results to its credit, when judged by the straightforward criterion of reaching (or even approaching) the ultimate goal, the origin of life field is a failure - we still do not have even a plausible coherent model, let alone a validated scenario, for the emergence of life on Earth. Certainly, this is due not to a lack of experimental and theoretical effort, but to the extraordinary intrinsic difficulty and complexity of the problem. A succession of exceedingly unlikely steps is essential for the origin of life, from the synthesis and accumulation of nucleotides to the origin of translation; through the multiplication of probabilities, these make the final outcome seem almost like a miracle.” 

Eugene V. Koonin, molecular biologist, The Logic of Chance: The Nature and Origin of Biological Evolution, Upper Saddle River, NJ: FT Press, 2011, p. 391.

“Ao longo dos últimos 60 anos, cientistas dedicados e habilidosos têm devotado muito empenho e tinta para a origem da vida, com muito pouco para mostrar isto. A se julgar pelo volume da literatura, tanto experimental e teórico, a busca tem prosperado prodigiosamente. Mas, diferente de campos mais convencionais de pesquisa biológicas, o estudo das origens da vida tem fracassado em produzir um quadro coerente e persuasivo que dê sentido ao crescente amontoado de dados e especulação; e isso sugere que nós ainda podemos estar em falta de algum insight essencial.” 

Franklin M. Harold, In Search of Cell History: The Evolution of Life's Building Blocks, Chicago: University of Chicago Press, 2014), p. 164. 

“Over the past sixty years, dedicated and skillful scientists have devoted much effort and ink to the origin of life, with remarkably little to show for it. Judging by the volume of literature, both experimental and theoretical, the inquiry has thrived prodigiously. But unlike more conventional fields of biological research, the study of life's origins has failed to generate a coherent and persuasive framework that gives meaning to the growing heap of data and speculation; and this suggests that we may still be missing some essential insight.” 

Franklin M. Harold, In Search of Cell History: The Evolution of Life's Building Blocks, Chicago: University of Chicago Press, 2014), p. 164. 

NOTA CAUSTICANTE DESTE BLOGGER:

A evolução química é FUNDAMENTAL para a evolução biológica na explicação da origem e evolução das espécies, se não fosse, não constaria nos livros didáticos de Biologia dos Ensinos Médio e Superior, e se isso é o status heurístico das atuais teorias da origem da vida, o que dizer de tudo isso? O fato, Fato, FATO da evolução está fundamentado em areias epistemológicas movediças? Se a evolução química NÃO FOR FUNDAMENTAL para a evolução biológica na explicação da origem e evolução das espécies, que tal removê-la de nossos livros-texto de Biologia recomendados pelo MEC???

E chamam isso de ciência? Pobre ciência!

Pano rápido!