A origem da vida: pode ter sido forjada em mares gelados de uma Terra extremamente fria

domingo, fevereiro 28, 2016

3.5-Ga hydrothermal fields and diamictites in the Barberton Greenstone Belt—Paleoarchean crust in cold environments

Maarten J. de Wit1,*,† and Harald Furnes2,†

- Author Affiliations

1AEON and Earth Stewardship Science Research Institute, Nelson Mandela Metropolitan University 7701, Port Elizabeth 6031, South Africa.

2Department of Earth Science and Center for Geobiology, University of Bergen, Allegt. 41, Bergen 5007, Norway.

↵*Corresponding author. 
E-mail: Maarten.deWit@nmmu.ac.za

↵† These authors contributed equally to this work.

Science Advances 26 Feb 2016:

Vol. 2, no. 2, e1500368



Abstract

Estimates of ocean temperatures on Earth 3.5 billion years ago (Ga) range between 26° and 85°C. We present new data from 3.47- to 3.43-Ga volcanic rocks and cherts in South Africa suggesting that these temperatures reflect mixing of hot hydrothermal fluids with cold marine and terrestrial waters. We describe fossil hydrothermal pipes that formed at ~200°C on the sea floor >2 km below sea level. This ocean floor was uplifted tectonically to sea level where a subaerial hydrothermal system was active at 30° to 270°C. We also describe shallow-water glacial diamictites and diagenetic sulfate mineral growth in abyssal muds. These new observations reveal that both hydrothermal systems operated in relatively cold environments and that Earth’s surface temperatures in the early Archean were similar to those in more recent times.

Keywords Paleoarchean Barberton (South Africa) hydrothermal fields silicification oxygen isotopes glacial diamictites sulphate pseudomorphs cold Archean climate

Copyright © 2016, The Authors

This is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution-NonCommercial license, which permits use, distribution, and reproduction in any medium, so long as the resultant use is not for commercial advantage and provided the original work is properly cited.

FREE PDF GRATIS: Science Advances

Camada adicional de complexidade à conformação da proteína humana

sábado, fevereiro 27, 2016

Positional proteomics reveals differences in N‐terminal proteoform stability

Daria Gawron, Elvis Ndah, Kris Gevaert, Petra Van Damme

Author Affiliations

Daria Gawron 1,2, Elvis Ndah 1,2,3, Kris Gevaert 1,2 and Petra Van Damme*, 1, 2

1Department of Medical Protein Research, VIB, Ghent, Belgium

2Department of Biochemistry, Ghent University, Ghent, Belgium

3Lab of Bioinformatics and Computational Genomics, Department of Mathematical Modelling, Statistics and Bioinformatics, Faculty of Bioscience Engineering, Ghent University, Ghent, Belgium

↵*Corresponding author. Tel: +32 92649279; Fax: +32 92649496; E‐mail: petra.vandamme@vib-ugent.be

View Abstract

DOI 10.15252/msb.20156662 | Published online 18.02.2016

Molecular Systems Biology (2016) 12: 858

Abstract

To understand the impact of alternative translation initiation on a proteome, we performed a proteome‐wide study on protein turnover using positional proteomics and ribosome profiling to distinguish between N‐terminal proteoforms of individual genes. By combining pulsed SILAC with N‐terminal COFRADIC, we monitored the stability of 1,941 human N‐terminal proteoforms, including 147 N‐terminal proteoform pairs that originate from alternative translation initiation, alternative splicing or incomplete processing of the initiator methionine. N‐terminally truncated proteoforms were less abundant than canonical proteoforms and often displayed altered stabilities, likely attributed to individual protein characteristics, including intrinsic disorder, but independent of N‐terminal amino acid identity or truncation length. We discovered that the removal of initiator methionine by methionine aminopeptidases reduced the stability of processed proteoforms, while susceptibility for N‐terminal acetylation did not seem to influence protein turnover rates. Taken together, our findings reveal differences in protein stability between N‐terminal proteoforms and point to a role for alternative translation initiation and co‐translational initiator methionine removal, next to alternative splicing, in the overall regulation of proteome homeostasis.

Synopsis

Alternative translation initiation and co‐translational initiator methionine removal contribute to the increased complexity of the human proteome by generating multiple N‐terminal proteoforms that can show differences in cellular stability.

Complementary use of positional proteomics and ribosome profiling aids in the characterization of the human N‐terminome.

N‐terminally truncated proteoforms are less abundant than canonical proteoforms, but may display altered stabilities.

The removal of the initiator methionine by methionine aminopeptidases generally reduces the stability of processed proteoforms.

Alternative Translation Initiation Initiator Methionine Processing N‐Terminal Proteoform Protein Stability Ribosome Profiling

FREE PDF GRATIS : Mol Syst Biol. (2016) 12: 858

Os princípios evolucionários derivam de observação ou eles são impostos nela?

sexta-feira, fevereiro 26, 2016

Os princípios evolucionários derivam de observação ou eles são impostos nela?

Evolution News & Views February 25, 2016 11:25 AM |Permalink



O geneticista Dan Graur, da Universidade de Houston é implacavelmente contrário ao design inteligente - e brutalmente honesto sobre sua oposição, que resulta em clareza naquilo que ele escreve. Recentemente ele tuitou os seguinttes 12 princípios da evolução, que ele elaborou.
Você tem que amar os princípios de Graur, porque eles capturam o neodarwinismo ortodoxo na sua forma mais pura:
Toda a Biologia Evolucionária em 12 Parágrafos, 237 Palavras, e 1.318 Caracteres (Nota do tradutor: em inglês)
  1. A biologia evolucionária é governada por um punhado de princípios lógicos, cada um deles tem repetidamente suportado rigorosos testes empíricos e observacionais.
  2. As regras da biologia evolucionária se aplicam em todos os níveis de resolução, seja o DNA ou a morfologia.
  3. Novos métodos permitem meramente a coleção mais rápida ou a melhor análise dos dados; eles não afetam os princípios evolucionários.
  4. O único atributo obrigatório dos processos evolucionários é uma mudança nas frequências dos alelos.
  5. Toda a novidade em evolução começa como uma única mutação surgindo em um único indivíduo em um único ponto de tempo.
  6. As mutações criam equivalência mais frequentemente do que melhora, e mais frequentemente menos funcionalidade do que funcionalidade.
  7. O destino das mutações que não afetam a aptidão é determinado pela deriva genética aleatória; isso das mutações que afetam a aptidão pela combinação da seleção e deriva genética aleatória.
  8. A evolução ocorre em nível populacional; os indivíduos não evoluem. Um indivíduo somente pode fazer uma contribuição evolucionária produzindo descendência ou morrendo sem descendentes.
  9. A eficiência da seleção depende do tamanho efetivo da população, um construto histórico que é diferente do tamanho do censo populacional, que é um instantâneo do presente.
  10. A evolução não pode criar algo do nada; não existe nenhuma novidade verdadeira em evolução.
  11. A evolução não dá surgimento à perfeição "inteligentemente planejada". De um ponto de vista de engenharia, a maioria dos produtos da evolução funcionam de uma maneira que é sub-ótimas.
  12. Homo sapiens não ocupa uma posição privilegiada no grande esquema evolucionário.
É  engraçado brincar com esses princípios. Por exemplo, considere seriamente o princípio 10, e os genes taxonomicamente restritos (os tão chamados genes "órfãos") representam um quebra-cabeça significante para a evolução neodarwinista. A pergunta mais profunda, claro, é esta: Esses princípios - em particular os de números 4 até 12 - derivam de observações, ou eles foram impostos nas observações?
Paralelo histórico:
E nós lembramos que Galileu nunca fez uso da elipse de Kepler, mas permaneceu até o fim como um verdadeiro seguidor de Copérnico, que disse que "a mente estremece" na suposição do movimento celestial não circular, e não uniforme.
(Gerald Holton, Thematic Origins of Scientific Thought, Harvard University Press, p. 64)
Na verdade, alguém poderia levar este catecismo para Londres em novembro, para o encontro da Royal Society sobre alternativas para o neodarwinismo, como um gabarito para onde a heresia possa ser esperada de surgir.
Imagem: Águia imperial do Nordeste, de AngMoKio [CC BY-SA 2.5], via Wikimedia Commons.

"Adão", antigo chimpanzé, viveu há mais de 1 milhão de anos atrás

Great-ape Y Chromosome and mitochondrial DNA phylogenies reflect subspecies structure and patterns of mating and dispersal

Pille Hallast 1,2, Pierpaolo Maisano Delser 1,6, Chiara Batini 1, Daniel Zadik 1, Mariano Rocchi 3, Werner Schempp 4, Chris Tyler-Smith 5 and Mark A. Jobling 1

- Author Affiliations

1Department of Genetics, University of Leicester, Leicester LE1 7RH, United Kingdom;

2Institute of Molecular and Cell Biology, University of Tartu, Tartu 51010, Estonia;

3Department of Biology, University of Bari, 70124 Bari, Italy;

4Institute of Human Genetics, University of Freiburg, 79106 Freiburg, Germany;

5Wellcome Trust Sanger Institute, Wellcome Trust Genome Campus, Hinxton, Cambridge CB10 1SA, United Kingdom

- Author Notes

↵6 Present address: Ecole Pratique des Hautes Etudes (EPHE) - Musée National d'Histoire Naturelle, 75005 Paris, France

Corresponding author: maj4@le.ac.uk


Abstract

The distribution of genetic diversity in great-ape species is likely to have been affected by patterns of dispersal and mating. This has previously been investigated by sequencing autosomal and mitochondrial DNA (mtDNA), but large-scale sequence analysis of the male-specific region of the Y Chromosome (MSY) has not yet been undertaken. Here, we use the human MSY reference sequence as a basis for sequence capture and read mapping in 19 great-ape males, combining the data with sequences extracted from the published whole genomes of 24 additional males to yield a total sample of 19 chimpanzees, four bonobos, 14 gorillas, and six orangutans, in which interpretable MSY sequence ranges from 2.61 to 3.80 Mb. This analysis reveals thousands of novel MSY variants and defines unbiased phylogenies. We compare these with mtDNA-based trees in the same individuals, estimating time-to-most-recent common ancestor (TMRCA) for key nodes in both cases. The two loci show high topological concordance and are consistent with accepted (sub)species definitions, but time depths differ enormously between loci and (sub)species, likely reflecting different dispersal and mating patterns. Gorillas and chimpanzees/bonobos present generally low and high MSY diversity, respectively, reflecting polygyny versus multimale–multifemale mating. However, particularly marked differences exist among chimpanzee subspecies: The western chimpanzee MSY phylogeny has a TMRCA of only 13.2 (10.8–15.8) thousand years, but that for central chimpanzees exceeds 1 million years. Cross-species comparison within a single MSY phylogeny emphasizes the low human diversity, and reveals species-specific branch length variation that may reflect differences in long-term generation times.

Footnotes

[Supplemental material is available for this article.]

Article published online before print. Article, supplemental material, and publication date are at http://www.genome.org/cgi/doi/10.1101/gr.198754.115.

Freely available online through the Genome Research Open Access option.

Received August 26, 2015. Accepted January 25, 2016.

© 2016 Hallast et al.; Published by Cold Spring Harbor Laboratory Press

This article, published in Genome Research, is available under a Creative Commons License (Attribution 4.0 International), as described at http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/.

FREE PDF GRATIS: Genome Research
                            Sup. Info.

Nova pesquisa desafia Darwin: como um gene engana lei de segregação de Mendel

quinta-feira, fevereiro 25, 2016

R2d2 drives selfish sweeps in the house mouse

John P Didion 1,2,3,*, Andrew P Morgan 1,2,3,*, Liran Yadgary 1,2,3, Timothy A Bell 1,2,3, Rachel C McMullan 1,2,3, Lydia Ortiz de Solorzano 1,2,3, Janice Britton-Davidian 4, Carol J Bult 5, Karl J Campbell 6,7, Riccardo Castiglia 8, Yung-Hao Ching 9, Amanda J Chunco 10, James J Crowley 1, Elissa J Chesler 5, Daniel W Förster 11, John E French 12, Sofia I Gabriel 13, Daniel M Gatti 5, Theodore Garland Jr. 14, Eva B Giagia-Athanasopoulou 15, Mabel D Giménez 16, Sofia A Grize 17, Islam Gündüz 18, Andrew Holmes 19, Heidi C Hauffe 20, Jeremy S Herman 21, James M Holt 22, Kunjie Hua 1, Wesley J Jolley 23, Anna K Lindholm 17, María J López-Fuster 24, George Mitsainas 15, Maria da Luz Mathias 13, Leonard McMillan 22, M Graça Ramalhinho 13, Barbara Rehermann 25, Stephan P Rosshart 25, Jeremy B Searle 26, Meng-Shin Shiao 27, Emanuela Solano 8, Karen L Svenson 5, Pat Thomas-Laemont 10, David W Threadgill 28, Jacint Ventura 29, George M Weinstock 30, Daniel Pomp 1,3, Gary A Churchill 5 and Fernando Pardo-Manuel de Villena 1,2,3

+ Author Affiliations

1. Department of Genetics, The University of North Carolina at Chapel Hill, Chapel Hill, NC, US

2. Lineberger Comprehensive Cancer Center, The University of North Carolina at Chapel Hill, Chapel Hill, NC, US

3. Carolina Center for Genome Science, The University of North Carolina at Chapel Hill, Chapel Hill, NC, US

4. Institut des Sciences de l'Evolution, Université de Montpellier, CNRS, IRD, EPHE, Montpellier, FR

5. The Jackson Laboratory, Bar Harbor, ME, US

6. Island Conservation, Puerto Ayora, Galápagos Island, EC

7. School of Geography, Planning & Environmental Management, The University of Queensland, St Lucia, AU

8. Department of Biology and Biotechnologies "Charles Darwin", University of Rome "La Sapienza", Rome, IT

9. Department of Molecular Biology and Human Genetics, Tzu Chi University, Hualien, TW

10. Department of Environmental Studies, Elon University, Elon, NC, US

11. Department of Evolutionary Genetics, Leibniz-Institute for Zoo and Wildlife Research, Berlin, DE

12. National Toxicology Program, National Institute of Environmental Sciences, NIH, Research Triangle Park, NC, US

13. Department of Animal Biology & CESAM - Centre for Environmental and Marine Studies, Faculty of Sciences, University of Lisbon, Lisboa, PT

14. Department of Biology, University of California Riverside, Riverside, CA, US

15. Section of Animal Biology, Department of Biology, University of Patras, Patras, GR

16. Instituto de Biología Subtropical, CONICET - Universidad Nacional de Misiones, Posadas, MS, AR

17. Institute of Evolutionary Biology and Environmental Studies, University of Zurich, Zurich, CH

18. Department of Biology, Faculty of Arts and Sciences, University of Ondokuz Mayis, Samsun, TU

19. Laboratory of Behavioral and Genomic Neuroscience, National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism, NIH, Bethesda, MD, US

20. Department of Biodiversity and Molecular Ecology, Research and Innovation Centre, Fondazione Edmund Mach, S. Michele all'Adige, TN, IT

21. Department of Natural Sciences, National Museums Scotland, Edinburgh, UK

22. Department of Computer Science, The University of North Carolina at Chapel Hill, Chapel Hill, NC, US

23. Island Conservation, Santa Cruz, CA, US

24. Faculty of Biology, Universitat de Barcelona, Avinguda Diagonal 643, 08028 Barcelona, ES

25. Immunology Section, Liver Diseases Branch, National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases, NIH, Bethesda, MD, US

26. Department of Ecology and Evolutionary Biology, Cornell University, Ithaca, NY, US

27. Research Center, Faculty of Medicine, Ramathibodi Hospital, Mahidol University, 10400, Bangkok, TH

28. Department of Veterinary Pathobiology and Department of Molecular and Cellular Medicine, Texas A&M University, College Station, TX, US

29. Departament de Biologia Animal, de Biologia Vegetal i d'Ecologia, Facultat de Biociències, Universitat Autònoma de Barcelona, Barcelona, ES

30. Jackson Laboratory for Genomic Medicine, Farmington, CT, US

Corresponding author: Fernando Pardo-Manuel de Villena, fernando@med.unc.edu

Received November 17, 2015. Revision received January 14, 2016. Revision received February 8, 2016. Accepted February 8, 2016.

Abstract

A selective sweep is the result of strong positive selection driving newly occurring or standing genetic variants to fixation, and can dramatically alter the pattern and distribution of allelic diversity in a population. Population-level sequencing data have enabled discoveries of selective sweeps associated with genes involved in recent adaptations in many species. In contrast, much debate but little evidence addresses whether “selfish” genes are capable of fixation – thereby leaving signatures identical to classical selective sweeps – despite being neutral or deleterious to organismal fitness. We previously described R2d2, a large copy-number variant that causes non-random segregation of mouse Chromosome 2 in females due to meiotic drive. Here we show population-genetic data consistent with a selfish sweep driven by alleles of R2d2 with high copy number (R2d2HC) in natural populations. We replicate this finding in multiple closed breeding populations from six outbred backgrounds segregating for R2d2 alleles. We find that R2d2HC rapidly increases in frequency, and in most cases becomes fixed in significantly fewer generations than can be explained by genetic drift. R2d2HC is also associated with significantly reduced litter sizes in heterozygous mothers, making it a true selfish allele. Our data provide direct evidence of populations actively undergoing selfish sweeps, and demonstrate that meiotic drive can rapidly alter the genomic landscape in favor of mutations with neutral or even negative effects on overall Darwinian fitness. Further study will reveal the incidence of selfish sweeps, and will elucidate the relative contributions of selfish genes, adaptation and genetic drift to evolution.

© The Author(s) 2016. Published by Oxford University Press on behalf of the Society for Molecular Biology and Evolution.

This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution Non-Commercial License (http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/), which permits non-commercial re-use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. For commercial re-use, please contact journals.permissions@oup.com

FREE PDF GRATIS: Mol Biol Evol

+++++

NOTA DESTE BLOGGER*:

A "lei de segregação", formulada por Gregor Mendel em 1865, sugere que existe uma probabilidade igual de transmissão do alelo materno e paterno.
Mas, a descoberta desafia Darwin: é a primeira vez que os cientistas usaram as populações de ratos, naturais e de laboratório para demonstrar que um “gene egoísta” pode se fixar em uma população de organismos, enquanto que ao mesmo tempo ser prejudicial à "capacidade reprodutiva."

Essa descoberta viola um princípio fundamental em biologia: a teoria da seleção natural de Darwin, que sugere que os alelos benéficos para a capacidade de um organismo sobreviver e reproduzir – sua aptidão - será aumentado continuamente na frequência ao longo do tempo. Enquanto isso, os alelos que são prejudiciais à aptidão irão diminuir na frequência e, eventualmente, desaparecer.


Como que o R2d2 escapa a seleção natural? Enganando na meiose feminina, o tipo especializado de divisão celular que produz os óvulos. A maioria dos animais e plantas, inclusive humanos e ratos, portam dois alelos de cada gene – um alelo de cada pai e mãe. Quando um organismo se reproduz, ele passa adiante somente um alelo para cada descendente. 

Pobre Darwin, kaput!!!

* Sobre ombros de gigantes.

A "ressurreição" e reprodução de um tardígrado após ser congelado por mais de 30 anos

Cryobiology

Volume 72, Issue 1, February 2016, Pages 78–81

Recovery and reproduction of an Antarctic tardigrade retrieved from a moss sample frozen for over 30 years

Megumu Tsujimoto a, Satoshi Imura a, b, Hiroshi Kanda a

a National Institute of Polar Research (NIPR), 10-3 Midori-cho, Tachikawa-shi, Tokyo 190-8518, Japan

b SOKENDAI (The Graduate University for Advanced Studies), Tokyo, Japan

Received 9 November 2015, Revised 22 December 2015, Accepted 22 December 2015, Available online 25 December 2015


Under a Creative Commons license

Source/Fonte: National Geographic

Abstract

Long-term survival has been one of the most studied of the extraordinary physiological characteristics of cryptobiosis in micrometazoans such as nematodes, tardigrades and rotifers. In the available studies of long-term survival of micrometazoans, instances of survival have been the primary observation, and recovery conditions of animals or subsequent reproduction are generally not reported. We therefore documented recovery conditions and reproduction immediately following revival of tardigrades retrieved from a frozen moss sample collected in Antarctica in 1983 and stored at −20 °C for 30.5 years. We recorded recovery of two individuals and development of a separate egg of the Antarctic tardigrade, Acutuncus antarcticus, providing the longest records of survival for tardigrades as animals or eggs. One of the two resuscitated individuals and the hatchling successfully reproduced repeatedly after their recovery from long-term cryptobiosis. This considerable extension of the known length of long-term survival of tardigrades recorded in our study is interpreted as being associated with the minimum oxidative damage likely to have resulted from storage under stable frozen conditions. The long recovery times of the revived tardigrades observed is suggestive of the requirement for repair of damage accrued over 30 years of cryptobiosis. Further more detailed studies will improve understanding of mechanisms and conditions underlying the long-term survival of cryptobiotic organisms. 

Keywords Long-term survival; Cryptobiosis; Cryobiosis; Freezing; Acutuncus antarcticus

FREE PDF GRATIS: Cryobiology

CRISPR-Cas - um mecanismo evolucionário lamarckiano???

Just how Lamarckian is CRISPR-Cas immunity: the continuum of evolvability mechanisms

Eugene V. Koonin Email author and Yuri I. Wolf

Biology Direct201611:9

© Koonin and Wolf. 2016

Received: 31 December 2015Accepted: 16 February 2016Published: 24 February 2016

Open Peer Review reports

Source/Fonte: YouTube

Abstract

The CRISPR-Cas system of prokaryotic adaptive immunity displays features of a mechanism for directional, Lamarckian evolution. Indeed, this system modifies a specific locus in a bacterial or archaeal genome by inserting a piece of foreign DNA into a CRISPR array which results in acquired, heritable resistance to the cognate selfish element. A key element of the Lamarckian scheme is the specificity and directionality of the mutational process whereby an environmental cue causes only mutations that provide specific adaptations to the original challenge. In the case of adaptive immunity, the specificity of mutations is equivalent to self-nonself discrimination. Recent studies on the CRISPR mechanism have shown that the levels of discrimination can substantially differ such that in some CRISPR-Cas variants incorporation of DNA is random whereas discrimination occurs by selection of cells that carry cognate inserts. In other systems, a higher level of specificity appears to be achieved via specialized mechanisms. These findings emphasize the continuity between random and directed mutations and the critical importance of evolved mechanisms that govern the mutational process.

Reviewers: This article has been reviewed by Yitzhak Pilpel, Martijn Huynen, and Bojan Zagrovic.

Keywords

CRISPR-Cas Self-nonself discrimination Lamarckian evolution Darwinian evolution DNA repair

FREE PDF GRATIS: Biology Direct

+++++

PERGUNTA DESTE BLOGGER:

Quer dizer então que o fato, Fato, FATO da evolução não é assim uma Brastemp darwinista? E que o espectro do fantasma de Lamarck ronda a casa de Down? Calma! A nova teoria geral da evolução - a SÍNTESE EVOLUTIVA AMPLIADA/EXTENDIDA já incorporou aspectos neolamarckistas, e o próprio Darwin na sexta edição do Origem das Espécies foi muito mais lamarckista do que Lamarck.

Quando este blogger dizia "Lamarck redivivus", alguns cientistas da Nomenklatura científica tupiniquim e a Galera dos meninos e meninas de Darwin riam litros desse "simples professorzinho do ensino médio" (SQN, desde 2008 ele é Mestre em História da Ciência pela PUC-São Paulo). Rindo está este blogger desde o início!!!

O bom de tudo isso, é ver evolucionistas honestos como Koonin e Wolf vindicando este blogger!

Fui, celebrar Lamarck, pois Darwin kaput desde 1859!!!

O consórcio DEUS na ciência

quarta-feira, fevereiro 24, 2016


Calma! DEUS Consortium não é o que você inicialmente pensou ao ler o título desta postagem. DEUS é o acrônimo para Dark Energy Universe Simulation.

Visite o site DEUS Consortium.

A Terra é um tipo "especial" de lugar: 1 em 700 quintilhões!!!

Terrestrial planets across space and time

E. Zackrisson, P. Calissendorff, J. Gonzalez, A. Benson, A. Johansen, M. Janson

(Submitted on 1 Feb 2016)





Abstract

The study of cosmology, galaxy formation and exoplanetary systems has now advanced to a stage where a cosmic inventory of terrestrial planets may be attempted. By coupling semi-analytic models of galaxy formation to a recipe that relates the occurrence of planets to the mass and metallicity of their host stars, we trace the population of terrestrial planets around both solar-mass (FGK type) and lower-mass (M dwarf) stars throughout all of cosmic history. We find that the mean age of terrestrial planets in the local Universe is 8±1 Gyr and that the typical planet of this type is located in a spheroid-dominated galaxy with total stellar mass about twice that of the Milky Way. We estimate that hot Jupiters have depleted the population of terrestrial planets around FGK stars at redshift z=0 by no more than ≈10%, and predict that ≈1/3 of the terrestrial planets in the local Universe are orbiting stars in a metallicity range for which such planets have yet to be been detected. When looking at the inventory of planets throughout the whole observable Universe (i.e. in all galaxies on our past light cone) we argue for a total of ≈2×1019 and ≈7×1020 terrestrial planets around FGK and M stars, respectively. Due to the hierarchical formation of galaxies and lookback-time effects, the average terrestrial planet on our past light cone has an age of just 1.7±0.2 Gyr and is sitting in a galaxy with a stellar mass a factor of ≈2 lower than that of the Milky Way. These results are discussed in the context of cosmic habitability, the Copernican principle and the prospects of searches for extraterrestrial intelligence at cosmological distances.

Comments: 11 pages, 8 figures. Comments are welcome!

Subjects: Astrophysics of Galaxies (astro-ph.GA); Cosmology and Nongalactic Astrophysics (astro-ph.CO); Earth and Planetary Astrophysics (astro-ph.EP)

Cite as: arXiv:1602.00690 [astro-ph.GA]

(or arXiv:1602.00690v1 [astro-ph.GA] for this version)

Submission history

From: Erik Zackrisson [view email

[v1] Mon, 1 Feb 2016 21:00:04 GMT (634kb)

FREE PDF GRATIS: arXiv

+++++

NOTA DESTE BLOGGER:

700 quintilhões é o número 7 seguido de 20 zeros! E este modelo diz que a Terra é "única" com as características que possui???

Hummm... cheiro de anjos na epistemologia cosmológica! 

Pereça tal pensamento!  

O uso das redes sociais na divulgação científica

terça-feira, fevereiro 23, 2016



O uso das redes sociais na divulgação científica

Por Cleyton Carlos Torres em 23/02/2016 na edição 891

Não basta fazer a coisa certa; é preciso dizer a todos que você está fazendo a coisa certa. O pensamento, originado na mente do magnata empresarial John Rockfeller, foi um dos grandes responsáveis por revolucionar sua imagem perante a sociedade americana: de empresário com punhos de ferro a um benfeitor respeitável. Tudo através das relações públicas. Mas, em que lugar esse pensamento se encaixaria na ciência, ou, melhor dizendo, na divulgação sobre ciência?

A 67ª Reunião Anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), que aconteceu em julho na Universidade de São Carlos (UFSCAR), contou com pesquisadores e editores que debateram a importância de se levar a comunicação sobre ciência para o universo digital, principalmente as redes e mídias sociais. O tema tem ganhado contornos mais densos em discussões não só por aqui. O uso mais próximo e intenso de mídias sociais para a divulgação de informações acerca de pesquisas científicas foi defendido por participantes em um encontro de 2013 da AAAS (American Association for the Advancement of Science) em Boston, EUA, que já levantava o atraso dos cientistas no usa das mídias sociais.

Portanto, não basta fazer ciência, é preciso dizer a todos – ou pelo menos ao maior número possível de interessados – que você está fazendo ciência. Aliás, deve ir além: não basta divulgar que está fazendo ciência apenas entre seus pares, pois é preciso criar interesses na sociedade como um todo, conversando com os interessados e com parcelas de um público que possivelmente ainda irá existir.

Em um mundo altamente conectado, como o nosso, divulgar ciência significa, também, utilizar as ferramentas disponíveis no universo online digital, principalmente as redes sociais. Dentre elas, podemos destacar o Facebook (com seus mais de 1 bilhão de usuários), o Instagram, a rede social de microblogs Twitter e até mídias consolidadas, como os blogs e os fóruns. Mas quem avisa amigo é: apenas transpor o conteúdo de uma plataforma tradicional, como uma revista científica, por exemplo, para canais digitais é um erro fatal. E um erro muitas vezes sem volta.

O funcionamento “mercadológico” das ferramentas digitais

A comunicação científica como um todo, englobando tanto o jornalismo como a divulgação, necessita desses meios para dar uma guinada no interesse público. As chamadas mídias sociais digitais conectadas em rede, denominação com nome e sobrenome para as redes sociais, são plataformas dinâmicas e frenéticas que possuem linguagem e atmosfera próprias. Adentrar esse cenário com o mesmo pensamento com o que o jornalismo tradicional utilizou na migração para o digital pode não só impedir o interesse de novos leitores como, ainda, minar públicos já conquistados.

Isso é possível de ser observado quando jornalistas e divulgadores científicos falam dos canais digitais sem apresentar propriedade equivalente. A insistência em erros conceituais do que seria um blog, um podcast ou até mesmo a diferenciação existente entre uma publicação no Facebook e no Twitter demonstram que ainda há um abismo colossal entre a comunicação sobre ciência e a utilização estratégica dos meios digitas, ações que muitas vezes impõe um olhar do marketing em nossas atitudes. Marketing? Sim, o marketing. Um entendimento maior em marketing não significa transformar a ciência em um produto ou serviço de varejo, mas auxiliaria na manutenção de um pensamento mais ágil de como trilhar por esses canais.

As discussões entre pesquisadores e editores, tanto aqui como fora do país, demonstram que o setor já tem se aproximado desse universo, porém ainda há a necessidade de se levantar questões também técnicas nesse debate: o que são métricas? Como estipular metas tangíveis? Como adaptar o conteúdo sobre ciência nas diferentes linguagens? Como analisar os resultados?

Essas e outras questões podem ser levantadas toda vez que um divulgador de ciência se prender apenas ao número de visualizações ou número de acessos como resposta ao seu trabalho, por exemplo. Aliás, essa metragem (dos acessos e visualizações) já não é mais acompanhada tão de perto pelo mercado, e um entendimento maior do funcionamento “mercadológico” das ferramentas digitais poderia munir o jornalista ou divulgador científico de técnicas propícias para sua exposição nesse meio.
...

Nem todas as gotas de sangue de uma pessoa são iguais!

Drop-to-Drop Variation in the Cellular Components of Fingerprick Blood - Implications for Point-of-Care Diagnostic Development 

Meaghan M. Bond, Rebecca R. Richards-Kortum PhD

DOI:

http://dx.doi.org/10.1309/AJCP1L7DKMPCHPEH 885-894 

First published online: 1 December 2015


Abstract

Objectives 

Blood obtained via fingerprick is commonly used in point-of-care assays, but few studies have assessed variability in parameters obtained from successive drops of fingerprick blood, which may cause problems for clinical decision making and for assessing accuracy of point-of-care tests.

Methods 

We used a hematology analyzer to analyze the hemoglobin concentration, total WBC count, three-part WBC differential, and platelet count in six successive drops of blood collected from one fingerprick from each of 11 donors, and we used a hemoglobinometer to measure the hemoglobin concentration of 10 drops of fingerprick blood from each of 7 donors.

Results 

The average percent coefficient of variation (CV) for successive drops of fingerprick blood was higher by up to 3.4 times for hemoglobin, 5.7 times for WBC count, 3 times for lymphocyte count, 7.7 times for granulocyte count, and 4 times for platelets than in venous controls measured using a hematology analyzer. The average percent CV for fingerprick blood was up to 5 times higher for hemoglobin than venous blood measured using a point-of-care hemoglobinometer. Fluctuations in blood parameters with increasing volume of fingerprick blood are within instrument variability for volumes equal to or greater than 60 to 100 μL.

Conclusions 

These data suggest caution when using measurements from a single drop of fingerprick blood.

Key Words: 

Point-of-care diagnostics Fingerprick blood Fingerstick blood Capillary blood Hemoglobin WBC

Copyright© by the American Society for Clinical Pathology

Um enigma singular: Quão estranho é o nosso universo?

A Singular Conundrum: How Odd Is Our Universe?

Adrian Cho

Science 28 Sep 2007:

Vol. 317, Issue 5846, pp. 1848-1850




Source/NASA

Summary

Subtleties in the big bang afterglow could hint that the universe is arranged around an "axis of evil." Or they may be the products of random chance. With only one universe to study, researchers may be hard pressed to say one way or the other.

+++++

Professores, pesquisadores e alunos de universidades públicas e privadas com acesso ao Portal de Periódicos CAPES/MEC, podem ler gratuitamente este artigo da Science e de mais 30.000 publicações científicas.

+++++

Tendão de Aquiles em cosmologia - Algumas citações a serem consideradas cum grano salis:

1. 
Researchers have measured the temperature variations in the CMB so precisely that the biggest uncertainty now stems from the fact that we see the microwave sky for only one Hubble volume, an uncertainty called cosmic variance. ‘We’ve done the measurement,’ [Charles] Bennett says. ‘It’s not going to get any better.’

2. That barrier to knowledge, some argue, is cosmology’s Achilles’ heel. ‘Cosmology may look like a science, but it isn’t a science,’ says James Gunn of Princeton University, co-founder of the Sloan survey. ‘A basic tenet of science is that you can do repeatable experiments, and you can’t do that in cosmology.’

3. ‘The goal of physics is to understand the basic dynamics of the universe,’ [Michael] Turner says. ‘Cosmology is a little different. The goal is to reconstruct the history of the universe.’ Cosmology is more akin to evolutionary biology or geology, he says, in which researchers must simply accept some facts as given.

+++++

Em biologia evolucionária e geologia os cientistas devem aceitar alguns fatos como dados??? E que a cosmologia não é ciência? E que a cosmologia se parece com a geologia e a biologia evolucionária? Pode isso, Arnaldo?