EXTRA! EXTRA! Um novo site direcionado para alunos do ensino médio!

sábado, setembro 30, 2006

Eu queria ver a cara da Nomenklatura científica americana com este novo site direcionado para conscientização dos alunos do ensino médio daquele país.

Tornando público o site http://www.overwhelmingevidence.com – dêem-nos os seus jovens...

Postado por William Dembski, 30 de setembro de 2006

Os darwinistas tiveram os nossos jovens por muito tempo para moldá-los, subvertê-los, e corrompê-los. Remeta-os para o site e mobilize este gigante adormecido! A velha guarda não vai mudar. A esperança do futuro está com a nossa juventude.

O novo site é modelado após o Xanga e o Myspace e objetivou concentrar o poder da juventude para vomitar a doutrinação que está sendo enfiada goela abaixo por grupos como o NCSE e sendo imposta por decisões judiciais ineptas como aquela do juiz Jones (repare na foto de Jones sobre a página de abertura). O NCSE, a ACLU, Jones, etc. verdadeiramente tiraram os direitos de nossos jovens no que diz respeito ao ensino das origens biológicas. Os alunos do ensino médio e superior vão precisar recuperar a sua liberdade.
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Aqui vai ser um espaço onde os alunos do ensino médio americano livremente poderão fazer a pergunta mais importante para qualquer sociedade fazer: justamente aquela que é proibida de ser feita em salas de aula.

Tirando a trave do olho da intelligentsia secularista tupiniquim

Este texto vai sair da linha editorial deste blog para mostrar a trave do olho de alguns membros da intelligentsia humanista-secularista e de formadores de opinião na Grande Mídia Tupiniquim [ateus e agnósticos] quando eles lidam com a questão da 'violência em nome de Deus'. Para mim, é uma espécie de confissão, de 'mea culpa', pois ajudei a destruir corações e mentes no passado.

Eu fui ateu marxista-leninista, mas hoje não tenho mais fé cega no ateísmo. Não consigo entender como que ainda existam 'comunistas' ou intelectuais 'rezando' pela cartilha marxista. Marx já foi para a lata do lixo histórico há muito tempo, mas alguns intelectuais 'idiotas' brasileiros ainda 'tomam a bênção' de Marx. Ai do universitário que não citar favoralmente a Marx nos seus trabalhos. Especialmente na USP...

Bem, historicamente não há como se negar que algumas pessoas religiosas fazem coisas que deixam a todos nós escandalizados. Mas é bom considerar esta palavra 'algumas' – isso já dilui em muito o impacto desses argumentos usados para descrever a todos os de tradições religiosas como sendo pessoas perigosas. Isso nos leva a uma série de perguntas críticas: Quantas pessoas religiosas se envolveram nesses conflitos? Sob quais circunstâncias elas agiram assim? Quão freqüentemente elas agem assim?

Agora, e é aqui que percebo a trave nos olhos da intelligentsia humanista-secularista tupiniquim, e me força fazer uma pergunta que eles não ousam fazer para si mesmos quando destilam seu ódio rabioso contra os crentes de tradições religiosas: Quantas pessoas de pontos de vista anti-religiosos fazem também algumas coisas que nos deixam escandalizados? Esta pergunta é feita a fim de provocá-los a serem um pouco mais inteligentes quando lidarem com os 'outros'. Aliás, isso me lembra muito ao que Sartre disse: "O inferno são os outros".

Quando fazemos esta pergunta para nós mesmos, nós deixamos de fazer acusações simples, mas perigosas contra nossos adversários – nós vamos nos confrontar com alguns aspectos tenebrosos e perturbadores dentro da nossa natureza humana.

Vou citar aqui um trecho de um livro que está 'desconstruindo' o ateísmo de Richard Dawkins e que serve muito bem para alguns de nossos formadores de opinião:

“.... Mas quando o ateísmo cessou de ser um assunto privado e se tornou uma ideologia estatal, as coisas se tornaram bem diferentes. O libertador se tornou opressor. ...Sem ser surpreendente, estes desenvolvimentos tendem a ser removidos da leitura bem seletiva de Dawkins da história. Mas eles precisam ser considerados com imensa seriedade se a história completa é para ser contada. A abertura completa dos arquivos soviéticos nos anos 1990 levaram a revelações que acabaram com qualquer noção de que o ateísmo era uma visão de mundo bem graciosa, gentil, e generosa como acreditaram alguns de seus defensores mais idealistas.



O livro The Black Book of Communism, baseado naqueles arquivos, [Courtois S., “The Black Book of Communism: Crimes, Terror, Repression,” Harvard University Press: Cambridge MA, 1999] criou uma sensação quando foi publicado pela primeira vez na França em 1997...

O comunismo foi uma 'tragédia de dimensões planetárias' com um grande total de vítimas estimado pelos autores colaboradores do livro entre 85 milhões a 100 milhões [de mortos]...

Uma das grandes ironias do século 20 é que muitos dos atos deploráveis de assassinato, intolerância, e repressão foi levado a cabo por aqueles que pensavam que a religião era assassina, intolerante, e repressora – e assim procuraram tenazmente removê-la da face do planeta como um ato humanitário. Mesmo a maioria dos seus leitores acríticos deve ficar se perguntando por que Dawkins curiosamente deixou de mencionar, muito menos se envolver na discussão da trilha tingida de sangue do ateísmo no século 20 – uma das razões, incidentalmente, que eu conclui eventualmente que não poderia mais ser um ateu". (McGRATH, A.E., “Dawkins' God: Genes, Memes, and the Meaning of Life,” Blackwell: Malden MA, 2005, pp.112-114.

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NOTA

[1] McGRATH, A. E., Dawkins' God: Genes, Memes, and the Meaning of Life, Blackwell: Malden MA, 2005, pp.112-114.

Darwin 'falou e disse': não acreditem nas convicções de uma mente simiesca

quinta-feira, setembro 28, 2006

Charles Darwin tinha sérias dúvidas sobre a suficiência científica de suas especulações transformistas. Certa vez, após séria e profunda reflexão a respeito da questão da evolução humana ele disse:

"A dúvida desagradável [sic] sempre surge se as convicções da mente do homem [sic], que se desenvolveram da mente de animais inferiores, são de algum valor ou totalmente confiáveis [sic]. Alguém confiaria na convicção da mente de um macaco, se é que existem convicções em tal mente? [SIC ULTRA PLUS]" [1]

Darwin, ao contrário de muitos de seus atuais seguidores fundamentalistas, tinha 'dúvidas desagradáveis' das 'convicções' que tinha a respeito das suas especulações transformistas que ele chamava de 'a minha teoria'. Razão? Se a mente humana 'se desenvolveu da mente de animais inferiores', isso teria 'algum valor' científico? Seriam 'totalmente confiáveis' cientificamente?

A situação esdrúxula de Darwin é do tipo Catch-22 epistêmico: ele não tinha certeza se existiam convicções nas mentes dos animais inferiores. Além disso, se o Homo sapiens sapiens se desenvolveu a partir dessas 'mentes inferiores', a conclusão lógica é de que não dá para confiar na teoria proposta por um desses Homo sapiens sapiens – o próprio Darwin!

Em poucas palavras, se o nosso cérebro não é mais do que o de um primata superior, nós não podemos ter certeza, como Darwin demonstra na sua inquietação e dúvida, de que a teoria da nossa origem e evolução deva merecer nossa confiança.

Além disso, se o naturalismo filosófico for verdade, nós não temos referencial teórico confiável para estabelecer a sua credibilidade epistêmica. Muito menos dar-lhe status de 'prova científica irrefutável'. O que é visível aqui em Darwin [e nos seus atuais discípulos] é que a lógica é mandada às bananas, oops, às favas. E, agüentem firme que lá vem 'ácido epistemológico corrosivo', a teoria da origem e evolução do Homem precisa ser aceita a priori – pela fé [Cruz, credo, Darwin! Vade retro, Dawkins!].

Sinuca de bico epistemológica? Ou orgulho besta do cientista que não quer dizer – 'Eu não sei', mas mesmo assim continuar com a sua idéia absurda apesar de convencido por outros argumentos e fatos contrários à sua teoria?

A teoria da origem e evolução humana precisa ser considerada mais cum granum salis, e mais ceticismo saudável localizado, e não da maneira a priori e dogmática como é defendida [com unhas e dentes] e ensinada [sem direito a questionamento em salas de aulas].

Está mais do que na hora de dizer adeus a Darwin! Que venha um outro paradigma em biologia evolutiva!

[1] "The horrid doubt always arises whether the convictions of man's mind, which has developed from the mind of the lower animals, are of any value or at all trustworthy. Would anyone trust the conviction of a monkey's mind, if there are any convictions in such a mind?", DARWIN, C. R., Letter to W. Graham, July 3rd, 1881, in Darwin, F., ed., "The Life and Letters of Charles Darwin" [1898], Basic Books, New York, Vol. I., 1959, reimpresso, p.

EXTRA! EXTRA! Novo livro de Behe será lançado em 2007.

quarta-feira, setembro 27, 2006

Por essa a Nomenklatura científica mundial não esperava – mais um livro de Michael Behe vai ser lançado. A julgar pelo comunicado à imprensa feito pela Free Press, de Nova Iorque – uma das editoras seculares respeitáveis dos Estados Unidosnovamente ela resolveu apostar alto na idéia controversa de Behe de que nós não precisamos mais da idéia ultrapassada de Darwin do século XIX para explicar a biologia da complexidade irredutível e da informação complexa especificada a partir do século XX.

Eu espero sinceramente que a Jorge Zahar Editor mais uma vez contribua para o avanço da ciência e a discussão livre de idéias nas universidades no Brasil traduzindo e publicando mais esta obra de Behe no selo "Ciência e Cultura".



Meninos da galera darwinista fundamentalista, vocês vão ter que engolir mais um livro do Behe.

Atenção KGB, é melhor convocar já a turma de 'reparos de danos' da casa de máquinas do 'HMS Darwinic' que este livro-torpedo de Behe vai afundá-lo de vez.

Alô, Nomenklatura científica mundial e tupiniquim, fiquem tranqüilas, mas não se esqueçam das lições paradigmáticas PKF [Popper, Kuhn e Feyerabend]: paradigma morto, paradigma posto...

Fui, feliz da vida por ajudar a desconstruir Darwin-ídolo!

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The Edge of Evolution [A fronteira da evolução]

Michael J. Behe
The Free Press, 2007

Continuando o trabalho importante e controverso que começou no best-seller "A Caixa Preta de Darwin", este livro explora o lado roto da idéia mais influente de nossa era—a evolução darwiniana. Em poucas palavras, o darwinismo não diluído afirma que a vida se desenvolveu estritamente através da ação recíproca do acaso e da seleção natural. As mutações aleatórias lançadas por erros genéticos se espalham se elas ajudaram um mutante sortudo a deixar mais descendência do que outros de sua espécie.
A repetição incessante deste processo simples ao longo das eras não modificou apenas as coisas simples da vida. Ela construiu as maravilhas da biologia debaixo para cima, desde a maquinaria molecular complexas das células até e inclusive a mente humana.

Bem, esta é a história oficial, que é apresentada freqüentemente como um pacote de oferta—aceite ou deixe. Apesar disso, a teoria multifacetada de Darwin precisa ser cuidadosamente peneirada porque, na verdade, ela contém um número de idéias não relacionadas, e completamente separadas. O raciocínio científico, como muitos outros empreendimentos intelectuais, é simplesmente uma corrente lógica construída sobre fatos e pressuposições. Este livro pressupõe que qualquer pessoa bem informada e racional—com Ph.D. ou não—pode criticar a corrente lógica, questionar os fatos supostos, e desafiar as pressuposições.

Para nos ajudar a ver o que a mutação aleatória e a seleção natural podem fazer realmente, este livro faz uma abordagem incomum. A fim de ganhar uma idéia realista do poder da evolução darwiniana, ele deixa para trás a maioria das imagens populares—dinossauros, mamutes peludos, tentilhões de Galápagos bonitos—para focalizar principalmente no alicerce invisível da biologia, o mundo molecular da célula. Há duas razões vitais para isso: Em primeiro lugar, as mutações—o combustível da evolução darwiniana—elas mesmas são mudanças moleculares, onde o DNA de um organismo é alterado acidentalmente em relação aos de seus progenitores. Em segundo lugar, a operação mais complexa da vida ocorre ao nível de moléculas e células. As moléculas imperceptíveis são o nível do alicerce fundamental da vida. Assim, para localizarmos a fronteira da evolução, nós temos de examinar o alicerce da vida.

Dawkins 'falou e disse' – Deus é uma hipótese científica apropriada!

terça-feira, setembro 26, 2006

Richard Dawkins, o evolucionista ateu mais rabioso que eu conheço, é inimigo mortal dos crentes de tradições religiosas, e destila esse ódio visceral na sua prosa bem versátil e fluída.

Gente, eu quase tive uma apoplexia quando li – no blog do Dawkins, a seguinte frase:

"A presença de uma divindade criativa no universo é claramente uma hipótese científica [sic]. Na verdade, é difícil imaginar uma hipótese mais importante em toda a ciência [sic]… a hipótese Deus é uma hipótese científica apropriada". [1]

Depois que Mike Gene veiculou este fato no seu artigo – "Dawkins on the DI payroll?" [Dawkins na folha de pagamento do Discovery Institute?], mais do que rapidamente o texto foi removido do site de Dawkins.



Nota deste blogger: Esta não é uma fotomontagem. Esta foto de Dawkins foi tirada num cruzeiro marítimo para ateus em 2005. Há uma outra dele e o Daniel Dennett.

Dawkins agora vai ter que explicar tintim por tintim à KGB da Nomenklatura científica por este 'cochilo epistêmico' de atribuir a Deus como 'uma hipótese científica apropriada'.

O Google mantém o texto em cache, mas eu não sei se reflete o original citado por Mike Gene. Clique aqui.

Dawkins, ao saber que o ser humano é um 'ser que caminha para a morte' [Heidegger], não teria o seu 'Angst' diante do inexorável e do desconhecido, nos revelado uma faceta que nós não conhecíamos – o ateu Dawkins é na verdade um 'crente disfarçado' à la Nicodemos, que reluta admitir publicamente a sua crença no Supremo Extraterrestre Cósmico?

Eu nem queria estar na pele do Dawkins uma hora dessas. Sabe o que vai acontecer? A KGB da Nomenklatura científica vai mandar o Dawkins para o Gulag na Sibéria por um tempo, para ver se ele se 'reeduca' cientificamente – escreva mil vezes, todos os dias, sem errar uma letra: 'Deus não é uma hipótese científica apropriada', 'Deus não é uma hipótese científica apropriada', 'Deus não é uma hipótese científica apropriada'. Além disso, seguindo os métodos stalinistas de 'fazer história'o texto vai ser considerado apócrifo, e a sua propagação vai ser anunciada como sendo uma 'conspiração' orquestrada pelos criacionistas e pela turma perversa do Design Inteligente...

Fui, bastante confuso!

NOTA:

"the presence of a creative deity in the universe is clearly a scientific hypothesis. Indeed, it is hard to imagine a more momentous hypothesis in all of science….the God Hypothesis is a proper scientific hypothesis" [1]

Por que a teoria do Design Inteligente [não] deve ser ensinada

segunda-feira, setembro 25, 2006

Por que a teoria do Design Inteligente deve ser ensinada

Eu guardei este artigo de Jonah Avriel Cohen desde 25 de agosto de 2005. Na ocasião eu pensei que o artigo dele não espelhava muito bem a realidade de nossa Grande Mídia e Nomenklatura científica tupiniquins. Hoje eu penso o contrário, Cohen acerta bem no alvo do preconceito e nas tentativas ideológicas capciosa da galera de Darwin polarizar a questão do Design Inteligente e a Evolução como sendo a antiga pendenga criacionistas versus evolucionistas.

Cohen, você me desculpe, mesmo sem sua autorização – eu tentei obter por e-mail, mas você não me respondeu – eu vou publicar seu texto por julgá-lo bem pertinente ao Zeitgeist de nossa taba.

Nós do Design Inteligente somos contra o ensino da TDI por decisão jurídica – ela somente deve ser ensinada após ser debatida e aceita pela comunidade científica, mas os mandarins ideológicos do naturalismo filosófico de plantão fazem tudo por impedir que a TDI seja livremente debatida em nossas universidades e na relação incestuosa que mantém com a Grande Mídia que diz sempre amém a esses pequenos grandes ditadores de corações e mentes (Orwell, 1984).

Valeu, Cohen!

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25 de agosto de 2005

Das muitas razões por que o design inteligente – um argumento que eu rejeito – deve ser ensinado junto com a evolução em nossas escolas públicas [nós do DI somos contra porque a TDI ainda não chegou à mesa do debate acadêmico por uma resistência ideológica da Nomenklatura científica], talvez nenhuma é mais convincente do que a ignorância e a demagogia que é evidente em nosso atual debate nacional sobre a questão. Abaixo, quatro mitos que você freqüentemente encontra enquanto lê a literatura política sobre o assunto, seguidos dos fatos.

Mito 1: A teoria do design inteligente é uma versão moderna do criacionismo.

Charles Krauthammer (Time Magazine):

“Em Kansas, os membros conservadores do school-board estão tentando reescrever os parâmetros curriculares estaduais para ensinar evolução assegurando que o filho adotivo moderno do criacionismo, o design inteligente, se infiltre no currículo.”

Jerry Coyne (The New Republic):

“O design inteligente… é meramente a mais recente encarnação do criacionismo bíblico defendido por William Jennings Bryan em Dayton [em 1925].”

Richard Dawkins (London Times):

“O DI [Design Inteligente]… não é uma nova forma de criacionismo. É simplesmente criacionismo disfarçado, por razões políticas, sob um novo nome.”

Fato: A teoria do design inteligente remonta a pelo menos à Grécia clássica, e tem sido debatida em quase todos os séculos desde então.

O nosso século não é diferente. Os que defendem o design inteligente não estão “disfarçando” nada; eles não são homens furtivos. Eles estão oferecendo para a nossa consideração uma idéia que tem intrigado a mente de todos desde Platão a Kant, uma idéia que começou possivelmente quando Sócrates perguntou:

“Com tais sinais de previdência no design de criaturas vivas, você pode duvidar que elas sejam obra de escolha ou de design [intencional]?”

Bem, porque o argumento de design pode ser encontrado nos diálogos de Platão, nós podemos deduzir que a teoria não somente precede à teoria do criacionismo – que foi uma resposta, mas religiosa, ao livro Origem das Espécies de Darwin (1859) – ela também não está ligada com a escritura judaico-cristã.

Krauthammer, Coyne e Dawkins estão errados neste ponto.

Certamente, tem tido versões atualizadas da teoria do design inteligente – vide, por exemplo, o artigo “The Argument from Design” in Philosophy, vol. 43 (1968) do professor Richard Swinburne, de Oxford – mas a hipótese do design não é mais moderna do que a hipótese epicurista de que o universo consiste somente de partículas em movimento aleatório.

Mito 2: A teoria do design inteligente afirma que o designer é o Deus descrito na Bíblia.

Eugenie C. Scott e Glenn Branch, do National Center for Science Education (USA Today):

“Os defensores do DI também são relutantes quanto a identidade do designer, afirmando que não precisa ser Deus. Mas, apesar de alusões de sinais quanto à possibilidade de extraterrestres ou bioquímicos viajando pelo tempo, ninguém é levada ao engano de pensar que o designer não seja o Designer: Deus.”

Fato: é uma questão de lógica formal, não de engano, que permite a alguém aceitar consistentemente o argumento do design inteligente enquanto que repudiando definitivamente a teoria do criacionismo bem como a Bíblia e o seu Deus.

Muita informação errada abunda neste ponto. O argumento do design inteligente é um argumento a partir da ordem ou da regularidade das coisas no mundo para um agente poderoso incórporeo que é responsável por aquela ordem, um ser ou seres que podem não ser o Deus de Abrãao e Jesus. Como David Hume famosamente destacou, talvez este mundo “foi o primeiro ensaio rude de alguma divindade infante que a abandonou em seguida”; talvez a divindade esteja morta agora e o nosso mundo é como uma bateria se consumindo até que todos nós morramos como o nosso Autor cósmico. Seja isso o que for, você não precisa adotar o Deus da Bíblia, ou suas noções de criação, a fim de aceitar a noção de que uma mão divina, talvez até uma mão diabólica, esteja por trás do funcionamento de nosso universo.

Mito 3: Os conservadores e cristãos [nos Estados Unidos] aceitam necessariamente o argumento do design inteligente.

Jean Chen (Pop & Politics):

“O design inteligente é apenas outra estratégia de cristãos conservadores para banir a evolução [da sala de aula].”

Fato: Você pode ser consistentemente um político conservador ou um cristão devoto e assim mesmo rejeitar totalmente o argumento do design inteligente.

Quantos estão cientes de que, dos muitos críticos do argumento do design, nenhum foi mais formidável do que um político conservador, por um lado, e um cristão fundamentalista do outro lado?

David Hume, um agnóstico e conservador, não tentou censurar o argumento de
design dos alunos, como alguns agora evidentemente querem fazer com a juventude da América. Como o intelectual honesto que ele foi, ele desenvolveu o argumento de design na sua forma então mais convincente – e depois o criticou impiedosamente no seu livro clássico Diálogos sobre a religião natural (1779).

No século seguinte, o pensador dinamarquês Sören Kierkegaard, um cristão profundamente literalista e temente a Deus, também desconsiderou o argumento do design inteligente, do mesmo modo em que ele repudiou sinceramente todas as tentativas de provar a existência de Deus. Mas ele repudiou por razões de fé. Ele pensou, e bem razoavelmente, que qualquer prova minaria a nossa liberdade de escolhermos o cristianismo. Afinal de contas, se a existência de Deus pudesse ser demonstradas verdadeira como uma proposição euclidiana, então o que aconteceria com aqueles outros artigos de fé significantes que nós chamamos de “livre arbítrio”? Se Deus pudesse ser demonstrado como um problema matemático, então alguém não teria que crer nele por força da lógica? Em vez de por amor, por escolha, por apostar a sua própria existência com medo e tremor do Desconhecido, o material mesmo do espírito humano conforme descrito por toda a Bíblia?

Mito 4: A teoria da evolução e o monoteísmo estão logicamente em conflito ou, pelo menos, são inimigos.

Jacob Weisberg (Slate):

“Mas vamos ser sérios: A teoria da evolução pode não ser incompatível com todas as formas de crença religiosa, mas certamente que ela solapa os ensinamentos e as doutrinas básicas das grandes religiões mundiais (e também da maioria das religiões que não são grandes).”

Fato: Você pode aceitar consistentemente a teoria da evolução e ainda ser considerado um monoteísta, vendo a mão de Deus nas operações evolutivas do universo.

Em 1930, F.R. Tennant escreveu um livro magnificente intitulado Philosophical Theology, onde ele desenvolveu algo chamado de “O Princípio Antrópico”. Este princípio sugeria que o cosmos foi elaborado para o desenvolvimento de vida inteligente. Se tivesse apenas uma pequena alteração nos valores de, digamos, da carga do elétron ou do graud da força nuclear no universo então a vida inteligente, ou qualquer vida, por aquela razão, mais provavelmente não teria se desenvolvido. Tennant disse que era possível imaginar um mundo descontrolado onde as regras não funcionariam. Mas o universo atual não foi caótico e, evidentemente, foi regulado de tal modo que o processo evolutivo resultou num ambiente em que a vida inteligente – pense em Albert Einstein, Martin Luther King, Jr., Florence Nightingale – podia existir. Um intelecto assim, ele pensou, sugeria a evidência de um plano divino. É claro, a conclusão de Tennant pode muito bem ter sido errada, mas ele estava certo em destacar de que não havia nada obviamente incompatível entre a teoria da evolução e a noção de que uma divindade designou intencionalmente o próprio processo evolutivo.

Assim, a idéia atual de que a “ciência” da evolução está logicamente em desacordo com a “fé” do design inteligente pode estar se apoiando numa falsa disjunção.

Conclusão

A discussão entre o design inteligente versus um cosmos aleatoriamente ordenado é muito antiga e fascinante e ainda não resolvida. Que escritores inteligentes e honestos estão agora ocupados promulgando ficções simples sobre este debate sugere, na verdade, que nós estamos precisando de educação neste tópico. E isso é uma razão suficiente, na minha opinião, para que isso seja ensinado em nossas escolas, talvez não em aulas de biologia, mas pelo menos em aulas de filosofia obrigatórias, algo que os nossos sistemas escolares não exigem para a nossa vergonha nacional.

Como eu disse no começo, eu não estou convencido dos argumentos do design inteligente, não porque a teoria da evolução seja inatacável – indubitavelmente tem suas fraquezas – mas porque eu acho que ninguém respondeu satisfatoriamente as críticas do design inteligente oferecidas por Hume, Kant e Kierkegaard. Se aqueles fundamentalistas seculares que desejam amordaçar as teorias de design inteligente estão tão preocupados sobre as futuras gerações, que eles exijam então que nós ensinemos Hume, Kant e Kierkegaard em nossas escolas públicas – em vez de censura! Os nossos alunos deveriam ser expostos a esta grande discussão em todas as suas dimensões, a fim de que eles possam tomar uma decisão [sobre a questão].

Como disse o president Bush [respondendo a uma jornalista]: “Eu acho que parte da educação é expor as pessoas a diferentes escolas de pensamento. Você está me perguntand se as pessoas devem ou não ser expostas a idéias diferentes, e a resposta é sim.” Essa é a atitude científica e liberal.

Jonah Avriel Cohen acabou de concluir o seu Ph. D. em Filosofia e Religião na University of London. Ele vai lecionar Ciências Humanas na Kaplan University.
jac1974@gmail.com

A VEJA continua "VESGA" em jornalismo científico

domingo, setembro 24, 2006

Este blogger não ia mais abordar o oba-oba que a Grande Mídia Internacional e Tupiniquim vêm fazendo em relação ao fóssil de Australopithecus (macaco do sul) encontrado há mais de 5 anos na Etiópia, mas depois do que vi de jornalismo científico em nossa maior revista semanal, a VEJA (Edição 1975, # 38, de 27/09/2006, p. 94), eu não pude me segurar e criticar o texto "A menina que subia em árvores" [acesso para assinantes, infelizmente], de Leoleli Camargo.


Será que o fóssil de "criança" ajuda mesmo a entender a transição entre o símio e o homem? Antes de entrarmos nos aspectos científicos, uma nota esclarecedora: nós aprendemos na escola que filhote de macaco é chamado de macaquinho, nunca de criança. Vai ver, o estado deplorável e emburrecedor de nossa educação devem ter contribuído para o 'erro intencional' no título – Australopithecus significa 'macaco do sul', logo o título correto seria 'A macaquinha que subia em árvore'.

Ah, agora eu entendi o porquê de 'criança' no título – é que macaco sobe em árvore e um título assim não seria 'apelativo' e nem venderia bananas, oops, revistas. É preciso chocar os leitores. E a objetividade do jornalismo científico onde é que fica? Bem, a objetividade do jornalismo científico, às bananas com isso, oops, às favas com a objetividade jornalística!

Os jornalistas científicos têm o dever de informar aos leigos não especialistas que a paleoantropologia é uma ciência fortemente influenciada pela subjetividade humana. É uma ciência que demanda boa dose de ceticismo localizado. Há muita coisa em jogo – prestígio acadêmico, egos inchados, inveja, desonestidade acadêmica no relato das pesquisas, e otras cositas mais.

Já pensou o Enézio descobrindo esse tal de 'elo perdido' justamente do 'período ainda pouco conhecido da evolução' onde 'os ancestrais do homem perdiam os últimos traços herdados dos macacos'? Leoleli, os ossos encontrados na Etiópia não são de uma 'menina', mas de uma macaquinha do sul que viveu há mais de 3 milhões de anos e morreu afogada e soterrada.

Além disso, ainda existem outras partes do fóssil que ainda não foram removidas do local, e isso deve levar mais anos. O sexo do fóssil foi determinado pela morfologia dentária.



É impressionante como funciona a subjetividade humana na reconstituição artística do 'provável rosto' de Selam (Paz em idioma local da Etiópia), mas as 'pernas de gente' e as 'mãos de chimpanzé' é forçar um pouco demais a barra paleoantropológica, pois foram justamente as pernas e os pés os ossos mais danificados do fóssil.

Lucy, o fóssil de Australopithecus afarensis descoberto em 1974, nosso suposto ancestral direto do homem moderno, não é considerado pelos especialistas como tendo 'andado ereto'. Daí o 'estardalhaço' de VEJA e da National Geographic, sobre a possibilidade dessa 'macaquinha do sul' ter andado ereta e de vez quando se balançar nos galhos das árvores. Ora, cada macaco no seu galho – macaco se balança mesmo em galhos de árvores, e nós não precisamos de Darwin para nos dizer isso.

Durma-se com um barulho desses – é impressionante que tão-somente com um pé e uma rótula 'tão pequena quanto uma ervilha seca', o paleontólogo etíope Zeresenay Alemseged, do Instituto Max Planck da Alemanha, chefe da equipe que descobriu Selam, e demais pesquisadores puderam afirmar 'cientificamente' que o 'bebê de Lucy' andava ereto...

Apesar de terem encontrado um fóssil em excelente estado de conservação, os autores da pesquisa destacaram que diversas partes do esqueleto estavam distorcidas durante o processo de soterramento.

É interessante notar que o artigo científico é menos dogmático do que o que tem sido publicado a respeito deste achado. Os autores somente afirmam que este esqueleto se parece com Lucy, e dão uma idade aproximada para a 'criança', oops, macaquinha.

Além disso, os autores reconhecem que as interpretações dos hábitos de vida baseadas tão-somente nos ossos não é ciência qua ciência:

"Agora que a escápula desta espécie pode ser examinada completamente pela primeira vez, é inesperado encontrar as mais fortes semelhanças com gorila, um animal no qual o suportar de peso e o andar terrestre sobre as juntas das mãos caracteriza predominantemente o uso locomotor dos membros superiores. Problemático na interpretação dessas descobertas é que a diversidade da arquitetura da escápula entre as espécies hominóides é mal compreendida do ponto de vista funcional". [1]

A 'criança', oops, a macaquinha aparentemente foi soterrada abruptamente numa enchente junto com muitos animais:

"Este cenário deposicional, combinado com uma preservação impressionante de muitos restos de fauna articulados com falta de evidência de exposição às intempéries antes de ser enterrada, mais provavelmente indica que a jovem hominídea foi enterrada com um corpo intacto pouco após a sua morte durante um grande evento de inundação". [2]

Na vizinhança onde o fóssil foi encontrado, os pesquisadores também encontraram ossos de bagres, ratos, macacos, babuínos, mangustos, elefantes, cavalos extintos, rinocerontes, hipopótamos, porcos, girafas, antílopes, impalas, gazelas, crocodilos, cobras corais, tartarugas, e outros animais...

Naquela edição da Nature, Bernard Wood chamou ao 'bebê' de Lucy de “uma coisa pequena muito preciosa". Wood concorda que “o corpo da infante foi enterrado mais ou menos intacto, e o sedimento nas águas da inundação deve tê-la coberto rapidamente".

E quanto à capacidade desta espécie andar ereta, o que disse Wood?

"Ainda continua uma grande controvérsia quanto à postura e a locomoção do A. afarensis. A maioria dos pesquisadores aceita que ela poderia ficar de pé e andar nos dois pés, mas se podia subir e se mover através das árvores ainda continua questionável. Alguns sugerem que as suas adaptações para andar sobre os dois pés impediria qualquer locomoção arborícola significante, e interpretar quaisquer características de membros que apóiem este tipo de locomoção como bagagem evolutiva sem qualquer função útil. Outros sugerem que uma morfologia primitiva de membros não teria persistido a menos que servisse a um propósito". [3]

Ao contrário do oba-oba que vimos na Fapesp, no JC E-Mail [1] e [2], no CiênciaHoje no Jornal Nacional (da Globo), no Jornal da Band, nesta VEJA, Wood deixa qualquer compreensão científica deste achado para o futuro:

"Quaisquer que sejam as respostas para tais questões [que este fóssil abre], a infante de Dikika tem o potencial de fornecer uma riqueza de informação sobre o crescimento e o desenvolvimento, função e taxonomia do A. afarensis".

Longe do consenso acadêmico sobre o achado fóssil apresentado pela nossa Grande Mídia Tupiniquim, Wood declarou à Associated Press [algum jornal importante ainda usa este serviço de notícias???] que este achado não vai acabar o debate entre os cientistas e que 'o Oriente Médio parece um piquenique' diante disso.



É VEJA, a suposta árvore filogenética macaco-antropóide/homem é realmente baseada mais em suposição do que em evidência. E VEJA continua "VESGA" em jornalismo científico!

NOTAS:

[1] Alemseged et al., “A juvenile early hominin skeleton from Dikika, Ethiopia,” Nature 443, 296-301(21 September 2006) | doi:10.1038/nature05047; Received 22 April 2006; Accepted 6 July 2006.

[2] Wynn et al., “Geological and palaeontological context of a Pliocene juvenile hominin at Dikika, Ethiopia,” Nature 443, 332-336(21 September 2006) |
doi:10.1038/nature05048; Received 24 April 2006; Accepted 6 July 2006.

[3] Wood, Bernard, “Palaeoanthropology: A precious little bundle,” Nature 278-281(21 September 2006) | doi:10.1038/443278a; Published online 20 September 2006.

EXTRA! EXTRA! A 'Arvore da Vida' de Darwin vai ser 'extinta' dos livros didáticos de Biologia!

sábado, setembro 23, 2006

Nada como um dia atrás do outro neste grande empreendimento chamado ciência. O bom da ciência é que ela não é dogmática, é um processo de autocorreção e o abandono de erros que já foram considerados verdade um dia.

Bem, com tudo isso em mente, e mais o espírito civil de nossa Academia em considerar livremente e civilmente todas as idéias, que tal abordar um ponto 'dogmático' encontrado em nossos melhores livros-texto de Biologia do ensino médio e universitário – a hipótese da Árvore da Vida – a descendência com modificação de um ancestral comum?


A árvore da vida de Darwin – a única figura do seu livro Origem das Espécies.

Atenção Grande Mídia Tupiniquim – que tal suas editorias de ciência [especialmente a da Folha de São Paulo] abordar temas de grande relevância científica como este? O artigo aqui é do ano passado, e este blogger não viu ser discutido em lugar nenhum. Filtro censor???
Diktadura orwelliana!

Atenção autores de livros didáticos – o conteúdo dos seus livros-texto já está desatualizado com o atual conhecimento científico. Doolittle et al detonaram a Árvore da Vida de Darwin...

Atenção editoras – sejam boazinhas, esqueçam um pouco esta fome voraz por lucros e contribuam para o avanço da ciência no Brasil publicando anualmente novas edições mais atualizadas e mais cientificamente objetivas dos seus livros didáticos de Biologia.

Atenção alunos do ensino médio e superior – perguntem aos seus professores se eles já tomaram conhecimento disso. Caso não tenham, favor levar um pouco de conhecimento atualizado para eles.

Vamos ao texto, oops, Abstract:

BMC Evol Biol 2005 May 24;5(1):33.

As filogenias de genes ortólogos apóiam realmente a elaboração de árvore?

Bapteste E, Susko E, Leigh J, MacLeod D, Charlebois RL, Doolittle WF.

GenomeAtlantic, 1721 Lower Water Street, Suite 401, Halifax, NS, B3J 1S5, Canada. eric.bapteste@dal.ca

BACKGROUND: Desde o livro de Darwin Origem das Espécies, reconstruir a Árvore da Vida tem sido um objetivo do evolucionistas, e a elaboração de árvore se tornou um conceito principal da biologia evolutiva. Praticamente, construir a Árvore da Vida provou ser uma coisa enfadonha. Muito poucos caracteres morfológicos são úteis para conduzir análises filogenéticas conclusivas no mais alto nível taxonômico. Conseqüentemente, as seqüências moleculares (genes, proteínas, e genomas) provavelmente constituem os únicos caracteres úteis para construir uma filogenia de toda a vida. Por esta razão, os especialistas na elaboração de árvore esperam bastante de comparações de gene. O estudo simultâneo do maior número possível de marcadores moleculares é algumas vezes considerado ser uma das melhores soluções na reconstrução da genealogia de organismos. Esta conclusão é uma conseqüência direta da elaboração de árvore: se a herança de gene se conforma a um modelo de evolução tipo árvore, experimentar mais essas moléculas irá fornecer bastante sinal filogenético para construir a Árvore da Vida. A seleção de marcadores congruente é então um passo fundamental na análise simultânea de muitos genes. RESULTADOS: As análises de 'Heat map' foram utilizadas para investigar a congruência de ortólogos em quatro séries de dados (archaeal, bacterial, eucariótico e alfaproteobacterial). Nós concluímos que nós simplesmente não podemos determinar seuma grande quantidade de genes tem uma história [evolutiva] comum. Além disso, nenhuma dessas séries de dados pode ser considerada livre de transferência lateral de gene. CONCLUSÃO: As nossas análises filogenéticas não apóiam a elaboração de árvore. Esses resultados têm implicações conceituais e práticas importantes. Nós argumentamos que outras representações que não a de árvore devam ser investigadas neste caso porque a concatenação não crítica de marcadores pode ser altamente enganadora.


PMID: 15913459 [PubMed - indexed for MEDLINE]

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Depois deste serviço de utilidade pública para o avanço da ciência na Taba Tupiniquim, este blogger vai aproveitar o fim de semana que cientista não é de ferro. Alô MEC/SEMTEC, eu sei que vocês lêem o meu blog – não se esqueçam de avisar o seu grupo de especialistas (depois de tanto bater à porta do MEC/SEMTEC reclamando do conteúdo distorcido das evidências nos livros-texto, eles criaram esse grupo tarefa) que examinam o conteúdos dos livros didáticos de Biologia, que eles vão ter que cobrar esta atualização de conhecimento científico dos autores.

Meninos da galera ultradrawinista, sejam menos fundamentalistas, dancem e riam, pois ciência que não dança e nem ri, não vale a pena perseguir (parafraseando a Nietzsche).

O texto integral pode ser baixado gratuitamente neste link.


A Grande Árvore da Vida de Darwin, quem diria, agora está mais parecendo um emaranhado de arbustos. É mais um ícone evolutivo que a scientia qua scientia 'poda'!

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BMC Evol Biol 2005 May 24;5(1):33.

Do orthologous gene phylogenies really support tree-thinking?

Bapteste E, Susko E, Leigh J, MacLeod D, Charlebois RL, Doolittle WF.

GenomeAtlantic, 1721 Lower Water Street, Suite 401, Halifax, NS, B3J 1S5, Canada. eric.bapteste@dal.ca

BACKGROUND: Since Darwin's Origin of Species, reconstructing the Tree of Life has been a goal of evolutionists, and tree-thinking has become a major concept of evolutionary biology. Practically, building the Tree of Life has proven to be tedious. Too few morphological characters are useful for conducting conclusive phylogenetic analyses at the highest taxonomic level. Consequently, molecular sequences (genes, proteins, and genomes) likely constitute the only useful characters for constructing a phylogeny of all life. For this reason, tree-makers expect a lot from gene comparisons. The simultaneous study of the largest number of molecular markers possible is sometimes considered to be one of the best solutions in reconstructing the genealogy of organisms. This conclusion is a direct consequence of tree-thinking: if gene inheritance conforms to a tree-like model of evolution, sampling more of these molecules will provide enough phylogenetic signal to build the Tree of Life. The selection of congruent markers is thus a fundamental step in simultaneous analysis of many genes. RESULTS: Heat map analyses were used to investigate the congruence of orthologues in four datasets (archaeal, bacterial, eukaryotic and alpha-proteobacterial). We conclude that we simply cannot determine if a large portion of the genes have a common history. In addition, none of these datasets can be considered free of lateral gene transfer. CONCLUSION: Our phylogenetic analyses do not support tree-thinking. These results have important conceptual and practical implications. We argue that representations other than a tree should be investigated in this case because a non-critical concatenation of markers could be highly misleading.

PMID: 15913459 [PubMed - indexed for MEDLINE]

O 'bebê' de Lucy não é assim nenhuma Brastemp de elo de transição...

sexta-feira, setembro 22, 2006

Convenhamos, quem não fica maravilhado com a chegada de um bebê? Bem, emoções saudáveis à parte, vamos considerar com os pés no chão mais este achado fóssil que, segundo os cientistas, lança novas luzes em nosso entendimento sobre a evolução humana. Essa história de compreender mais sobre a evolução humana há quase 150 anos até parece febre intermitente – vai e volta. Às vezes, o paciente, oops o cientista delira...

Bem, isso parece ser o caso da Grande Mídia Internacional, especialmente a National Geographic, BBC News, da Associated Press (vide Fox News), da Grande Mídia Tupiniquim e da Nomenklatura científica com um gancho de histórias mirabolantes sobre a evolução humana e as 'concepções artísticas' de como viviam nossos supostos ancestrais, blah, blah, blah. No jornal da Band de 21/09/06 o Boechat falou em 'criança', mas a Fapesp também assim se referiu 'carinhosamente' ao fóssil encontrado. Vide abaixo a divulgação científica da Fapesp.

A revista Nature [1] noticiou a descoberta de mais um esqueleto parcial de Australopithecus afarensis. E o que foi achado de interessante para a paleoantropologia? Dentes, crânio, omoplatas, o ouvido interno, osso hióide e outras partes bem preservadas e que se encaixam na 'típica morfologia macaco-antropóide africano'. Porque "o esqueleto é da mesma espécie e tem apenas 3 anos, os cientistas batizaram este esqueleto de 'o bebê de Lucy". É muita criatividade... e uma falta crassa de lógica – o 'bebê' veio antes da mãe há 150 mil anos!

Da cintura para cima o esqueleto tem características de macaco. Isso indicaria uma vida arbórea. Ao esqueleto desta jovem fêmea falta a pélvis. Impressionante que tão-somente com um pé e uma rótula 'tão pequena quanto uma ervilha seca', os anatomistas puderam afirmar 'cientificamente' que o 'bebê de Lucy' andava ereto. Com o que foi achado no sítio, aparentemente ela foi soterrada junto com outros animais numa enchente:

"Este cenário deposicional, combinado com uma preservação impressionante de muitos restos de fauna articulados com falta de evidência de exposição às intempéries antes de ser enterrada, mais provavelmente indica que a jovem hominídea foi enterrada com um corpo intacto pouco após a sua morte durante um grande evento de inundação".

NOTA:
[1] Alemseged et al., “A juvenile early hominin skeleton from Dikika, Ethiopia,” Nature 443, 296-301(21 September 2006) | doi:10.1038/nature05047; Received 22 April 2006; Accepted 6 July 2006.

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Até parece que estou ouvindo alguém murmurar – menos, menos imaginação e mais ciência. O que todos esses ossos parecem indicar é simplesmente temos nada mais do que um fóssil de macaco extinto. Repare que as características do esqueleto estão faltando para se provar o contrário. Notícias assim devem ser lidas sempre cum granum salis.

A evidência para 'a habilidade para pular de galho em galho no alto das árvores' baseada nos dedos e nas omoplatas cria um problema para 'o bebê de Lucy':

“Os pés e outra evidência dos membros inferiores fornecem clara evidência para a locomoção bipedal [sic], mas a escápula parece de gorila, e as falanges manuais longas e curvas levantam novas questões sobre a importância do comportamento arborícola no repertório locomotor do A. afarensis”. Apesar disso, com todo esse oba oba evolutivo sendo feito, pode ter certeza que brevemente teremos novidades sobre esta 'criança'. Vai ser mais um elo perdido totalmente perdido.

A verdadeira história da evolução humana - a tese de relojoeiro cego - que eles vêem tentando 'montar' há quase 150 anos é esta:



Para que tudo isso tenha acontecido 'realmente' é preciso muita informação genética e 'pontualidade suiça' das mutações serem selecionadas para a onipotente, onipresente e onisciente seleção natural realizar o seu 'trabalho evolutivo'.

Isso sem levar em conta o 'dilema de Haldane' - são necessárias mais de 300.000 gerações para que algo 'selecionado' se instale numa espécie e provoque o 'fiat evolutivo'...
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Fóssil de ouro
Divulgação científica

21/09/2006

Agência FAPESP - Um pequeno canal de águas absolutamente mansas que descarregava seu fluxo em um lago na região de Dikika, na Etiópia. Não fosse a ausência de turbulência, naquele pequeno rio jamais teria sido encontrado o precioso esqueleto que é o assunto de capa da edição desta quinta-feira (21/9) da revista Nature.
O local, próximo de onde foi descoberta Lucy, um dos fósseis de hominídeos mais antigos encontrados até hoje – que pertence à espécie Australopithecus afarensis –, acaba de revelar outro esqueleto de grande importância para a paleontologia. O trabalho foi feito por Zeresenay Alemseged, do Instituto Max Planck, na Alemanha, e colaboradores.
Dessa vez, bastante bem preservado pelos sedimentos do pequeno rio, os pesquisadores identificaram o fóssil de uma criança que, quando morreu, não tinha mais que 3 anos de idade. Da mesma espécie de Lucy, a criança teria vivido 150 mil anos antes dessa, há 3,3 milhões de anos.
O esqueleto, que por se tratar de ossos de criança, provavelmente do sexo feminino, tem uma importância muito grande – nunca, antes, um material desse tipo e dessa idade havia sido descrito – traz outras boas surpresas. Uma delas é o formato dos ossos dos braços, bastante semelhantes aos do gorilas.
Isso significa que os membros da espécie A. afarensis, além de poder caminhar sobre os dois pés, como mostraram várias das características agora encontradas no jovem esqueleto, também tinham habilidade para pular de galho em galho no alto das árvores. Ou seja, a espécie se encaixa de forma quase perfeita na fase da taxonomia dos hominídeos, considerada como a de transição entre macacos e humanos.
Com mais essa contribuição para a ciência, a região na Etiópia se confirma como uma grande mina de ouro para quem investiga a evolução humana. Em outro artigo na mesma revista, Jonathan Wynn, da Universidade de St. Andrews, na Escócia, descreve todas as características geológicas dessa importante área, que tem contribuído bastante para a história da evolução humana.
Mais informações, apenas para assinantes, em http://www.nature.com

Da inutilidade das idéias darwinistas numa era de explosão de informação biológica

quinta-feira, setembro 21, 2006

O velho mantra [não seria borduna?] de Dobzhansky de que "nada em biologia faz sentido a não ser à luz da evolução" está cada vez mais perdendo o seu impacto e fator de intimidação, e razão de ser entre os que verdadeiramente praticam a ciência da biologia.

Transcrevo aqui pequeno trecho de e-mail de um cientista simpatizante à Teoria do Design Inteligente. Por razões mais do que óbvias, nome e local de trabalho são omitidos – a Nomenklatura científica deslancharia contra ele uma verdadeira "Inquisição sem Fogueiras" ou uma "Caça às Bruxas". Fui marxista-leninista e sei muito bem como age a turma do Politburo quando se depara com dissidentes de peso: pedido de retratação seguido de processo de humilhação pública, e depois o ostracismo acadêmico no Gulag para 'reeducação' a fim de voltar a seguir os princípios epistemológicos [ou notas promissórias epistêmicas?] do Livro Vermelho do nosso Grande Timoneiro Darwin. Nem sob tortura direi o nome deste cientista.

"Eu me envolvo com biologia há 15 anos, e não tenho visto aumento algum no uso das idéias darwinistas [na área]... O que aumentou foi informação [biológica] que não pode ser entendida. A biologia partiu de uma ciência natural paupérrima em informação para uma ciência riquíssima em informação naquele período, e não teve quaisquer novos conceitos desenvolvidos para explicar esta [grande] massa de informação... O darwinismo não ajuda explicar estes novos tipos de informação e por isso não é usado". [SIC ULTRA PLUS]

15 anos! Não são 15 meses, nem 15 semanas, tampouco 15 dias, sequer 15 horas, muito menos 15 minutos ou 15 segundos. São 15 anos de trabalho sério em centro de pesquisas, e ele não utiliza as idéias darwinistas porque são inúteis na decifração dessa informação...

Sinceramente, Dobzhansky, eu queria ver você pedir para que nós esquecêssemos tudo que um dia você inadvertidamente disse ou escreveu. Especialmente este seu surrado mantra. Tenho uma saída historicamente honrosa para você. Que tal reescrevermos e divulgarmos algo como – 'Nada em evolução faz sentido a não ser à luz de mirabolantes especulações'? Fazendo assim, Dobzhansky, você estará contribuindo para o avanço da ciência da informação biológica. Cientista cuca legal que você foi, creio que você faria isso de bom grado. Corre solto a boca pequena que numa de suas visitas ao Brasil você se 'confessou' um criacionista, mas que era tarde demais... Eu considero isso historicamente apócrifo, mas dizem que é uma de suas brilhantes alunas... Pelo que li sobre você, Dobzhansky, você era um cristão-agnóstico, panteísta e otras cositas mais.

Escrevo assim de maneira cáustica e provocadora para ver se algo acontece em nossas universidades e centros de pesquisas – maior liberdade acadêmica para professores e alunos discutirem idéias, mesmo as mais esdrúxulas, sem patrulhamento ideológico, nada de inquisição sem fogueira, abertamente e civilizadamente. Do jeito que está nós temos tão-somente a 'síndrome dos soldadinhos-de-chumbo' do pensamento uniforme. Diktadura orwelliana. Ora, se todos pensam igual em ciência, então nós não estamos pensando em nada, e o povo que paga os salários dos professores e pesquisadores universitários precisa saber desse grande desperdício de recursos que poderiam ser melhor aproveitados em saúde, moradia, etc. Oops, não estou em campanha política..., mas o meu nome é ENÉZIO!

Interessante – o referencial teórico da Teoria do Design Inteligente lida com 'informação complexa especificada' (Dembski)...

Por que um matemático duvidaria de Darwin?

É interessante notar que a Grande Mídia Internacional e Tupiniquim, mais a Nomenklatura científica geralmente descrevem as pessoas que duvidam das especulações transformistas de Darwin como sendo pessoas que não entendem e nem sabem o que é ciência, são religiosos fanáticos, fundamentalistas, e nem sabem argumentar cientificamente a questão.

Em que mundo eles vivem? Alice no País das Maravilhas? A questão hoje em dia não é se as especulações transformistas de Darwin contrariam relatos de criação de textos de tradições religiosas, mas se as evidências encontradas na natureza as apóiam. Parece que não. Razão? Darwin acertou no varejo e errou no atacado. Vamos aceitar o convite dele de se examinar as evidências para ver se elas apóiam a sua teoria? Esse tipo de debate público os ultradarwinistas não querem porque têm muito a perder – status acadêmico e ter que confessar que fez e faz ciência num vazio epistêmico há quase 150 anos. Gould não me deixa mentir – o neodarwinismo está morto, mas continua como ortodoxia somente nos livros-texto de biologia (1980).

Um matemático americano Granville Sewell escreveu este ensaio The Mathematical Intelligencer. De forma bem sucinta e acessível até para leigos, ele resume por que um matemático pode ser levado ao ceticismo sobre a teoria da evolução darwinista ortodoxa.

Se você é um matemático, Ph. D. e concorda com a seguinte declaração: “Nós somos céticos das afirmações da capacidade da mutação aleatória e da seleção natural serem responsáveis pela complexidade da vida. O exame meticuloso da evidência a favor da teoria darwinista deve ser encorajado”

e queira assinar esta declaração que mais de 600 cientistas (até da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos e Rússia, e 4 professores de eminentes universidades públicas brasileiras) já assinaram, escreva um e-mail em inglês para Logan Paul Gage, lgage@discovery.org do Discovery Institute.

Software celular

Software celular

por Cornelius Hunter

No início a revolução na informação em biologia molecular consistia principalmente em dados estáticos. Números crescentes de proteínas e seqüências de DNA foram escaneados, seguidos de genomas completos. Depois veio a capacidade de detectar a atividade genética. A resposta celular pôde ser analisada observando-se quais genes estão ativos e quais estão inativos na resposta, por exemplo, num ambiente particular. Esses dados estão revelando agora uma rede fascinante de respostas celulares coordenadas, como exemplificada em recentes descobertas de como as células consertam o DNA danificado. [1]

A danificação em DNA não é incomum, e por isso a capacidade da célula consertar DNA é importante. Uma variedade de mecanismos e maquinaria de conserto tem sido elucidada em décadas recentes, mas uma pesquisa publicada no começo deste ano ilustra como que esses mecanismos diferentes trabalham juntos de modo coordenado. Nas experiências, os pesquisadores usaram metilmetanosulfonato para danificar o DNA em células de fermento provocando pequenas aberrações estruturais.



Nas laboriosas experiências, as células expostas identificaram rapidamente o dano, cessaram várias funções normais como se fossem entrar num modo de parada total, removeram o DNA danificado, e coordenaram uma bateria de mecanismos para inserir uma cópia novinha em folha de segmento de DNA. Como disse um pesquisador, "é como se as células tivessem algo semelhante a um programa de computador que é ativado pela danificação do DNA, e aquele programa capacita as células a responderem muito rapidamente". Na verdade, o que foi descoberto é um sistema elaborado de controle genético que é disparado pela danificação do DNA.

Um resultado da pesquisa é que diversos caminhos que tinham sido conhecidos serem associados com a danificação do DNA são agora explicados num único diagrama de circuito. Como freqüentemente é o caso, contudo, esses resultados valiosos são realmente a ponta do iceberg. Há muito mais perguntas a serem respondidas sobre o manual de operações da célula. Como refletiu um pesquisador, "a parte mais importante disso é gerar idéias novas que levam em seguida a experiências conduzidas por hipóteses".

Isso é ciência empírica. O objetivo é entender como que a natureza funciona (a célula neste caso), e isso é feito gerando-se hipóteses sobre o design da célula.

[1] C.T. Workman, et. al., "A Systems Approach to Mapping DNA Damage Response Pathways," Science, 312:1054-1059, 2006.
Postado por Cornelius Hunter em 21 de setembro de 2006, 12:19 AM

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Agora você entende por que o Bill Gates disse: o DNA é um software muito mais complexo do que os meus? 100% Design Aparente ou 100% Design Inteligente? Acaso + Necessidade + Mutações + Seleção Natural + Tempo? Ou tudo isso e mais 'causas inteligentes'?

Sendo a seleção natural 'cega' e não tem como considerar o 'futuro' bem-estar do objeto biótico, fica patente nesta pesquisa que a tese do relojoeiro cego está mais para estória da carochinha do que scientia qua scientia.

Empirica empirice tratanda – das coisas empíricas, explica-se empiricamente!

A estrutura da informação do DNA – Design Nada Aparente!

segunda-feira, setembro 18, 2006

A Estrutura da Informação do DNA

Cornelius Hunter

Muito se fala sobre a informação no DNA. Esta famosa macromolécula de dupla hélice transporta uma imensa quantidade de informação codificada em cada cadeia polinucleotídica da hélice. Como as letras nesta sentença, a informação do DNA é uma seqüência de letras. Em vez de 26 letras, a linguagem do DNA consiste quatro letras. E em vez de tinta sobre o papel, as letras do DNA são representadas por quatro moléculas diferentes de nucleotídeos. Os quatro nucleotídeos usados na cadeia polinucleotídica do DNA são adenina, timina, guanina e citosina (respectivamente abreviados como A, T, G e C. Assim, a informação codificada num segmento da cadeia polinucleotídica do DNA deve parecer assim: CTGCTAGCAT. Esses nucleotídeos são quimicamente unidos e formam uma cadeia polinucleotídica na dupla hélice. O design inerente nesta informação certamente que é interessante, mas o design da estrutura do DNA também é fascinante.

Sabe-se que o DNA consiste de duas cadeias polinucleotídicas paralelas. O que é menos sabido é que as duas cadeias polinucleotídicas são apenas delicadamente conectadas um na outra. É um tipo de versão nano da tecnologia maglev [magnetic levitation – levitação magnética], onde as cadeias polinucleotídicas de DNA são mantidas paralelamente no espaço, levitando uma próxima da outra, por uma série de atrações fracas conhecidas como ligações tipo pontes de hidrogênio. Essas ligações se formam quando um próton de hidrogênio num nucleotídeo interage com elétrons do nucleotídeo complementar na outra cadeia polinucleotídica. O detalhe importante, algo como a disposição fechadura-chave, as ligações do tipo pontes de hidrogênio exigem um certo grau de alinhamento geométrico.



O alinhamento geométrico dos nucleotídeos complementares em cadeias polinucleotídicas opostas do DNA é exata. A adenina e guanina são os nucleotídeos maiores enquanto que a timina e a citosina são os nucleotídeos menores. Surpreendentemente, um par complementar de nucleotídeo consiste de um nucleotídeo grande e um pequeno. A adenina não se encontra emparelhada com a guanina (dois nucleotídeos grandes) nem a timina é emparelhada com a citosina (dois nucleotídeos pequenos). Deste modo, a dupla hélice do DNA tem uma largura constante. Além disso, a adenina é somente encontrada emparelhada com a timina (para barrar erros), e a guanina é somente encontrada emparelhada com a citosina. Cada par (AT e GC) tem ligações do tipo pontes de hidrogênio que se alinham exatamente, como pode ser visto aqui (desça um pouco na página). Repare que o par GC tem três ligações do tipo pontes de hidrogênio enquanto que o par AT tem somente duas ligações do tipo pontes de hidrogênio.

Essas regras de emparelhamento significam que as cadeias polinucleotídicas do DNA são complementares. Se você souber a seqüência de uma cadeia, então você pode inferir a seqüência da cadeia complementar. No nosso exemplo acima, se um segmento ler, CTGCTAGCT, então o segmento complementar lerá: GACGATCGTA. E uma vez que as ligações do tipo pontes de hidrogênio são bem fracas, não é muito difícil separar as cadeias polinucleotídicas. Isso é importante porque as máquinas de proteína precisam acessar a seqüência do DNA. Essas máquinas podem fazer isso a fim de copiar um segmento de informação de DNA para uso subseqüente na célula, ou elas podem fazer isso para fazer uma cópia duplicada de todo o genoma antes que a célula se divida.

É claro que os detalhes dessas estruturas incríveis e atividades moleculares enchem livros-texto. O design da informação não é somente o único aspecto fascinante de design do DNA.

Postado por Cornelius Hunter em 17 de setembro de 2006 11:34 PM

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Entre o Michael Behe (A Caixa Preta de Darwin, Rio de Janeiro, Zahar, 1997) e o Richard Dawkins (O Relojoeiro Cego, São Paulo, Companhia das Letras, 2001), eu fico com o Behe-cientista (Design Inteligente) em vez do Dawkins-contador de estórias (Design Aparente).

Qual é a origem da informação do DNA? A informação é analógica ou digital? A tese do relojoeiro cego (acaso + necessidade + mutações aleatórias + seleção natural + tempo) explica essa origem e natureza de informação? Ou tudo isso exige causas inteligentes como preconiza a Teoria do Design Inteligente?

Promoviendo la revolución científica contra el Darwinismo hasta en Cuba!

domingo, setembro 17, 2006

Galera, eu fiquei deveras envaidecido – para desespero da Nomenklatura científica este blog está ficando cada vez mais mundialmente conhecido – da taba tupiniquim para o mundo!



O mapa do ClustrMaps mostra onde o blog Desafiando a Nomenklatura Científica está sendo lido: até em Cuba! A Teoria do Design Inteligente em Cuba.

Por essa nem Darwin esperava. Sinais de 'abertura' em la isla? E eu que pensei um dia treinar guerra de guerrilhas em Sierra Maestra ao lado do 'compañero' Che Guevara, agora estou em Cuba virtualmente en acción...
>>>
Não tem jeito, eu não consigo me desvencilhar desta minha predestinação como 'guerrillero'. Sin duda, ahora una vocación científica engajada!

Vide o mapa aumentado para ver melhor de quais os países as pessoas acessam o pequeno grande blog deste 'guerrillero epistemológico'.

Ajudem este blog ganhar cada vez mais audiência recomendando-o a todos os seus familiares, amigos e colegas no Brasil e no mundo.

Como diria o Macaco Simão [da Folha de São Paulo] – fazendo assim, nosotros estaremos promoviendo una verdadera revolución científica mundial debajo de la barba del 'compañero' Darwin...

Cientistas do mundo inteiro, uni-vos, nada tendes a perder a não ser as algemas ideológicas do naturalismo filosófico!

Os arganazes detonando o atual paradigma da genética evolutiva

sábado, setembro 16, 2006



Os arganazes são pequenos roedores (+ ou – 10 cm) de cauda curta e peluda. São um flagelo para a agricultura, tanto pela sua voracidade como por sua espantosa fecundidade. E o que é que os arganazes têm a ver com o atual paradigma da genética evolutiva? O que eles estão aprontando a ponto de deixar os cientistas arrancando os cabelos?

Recente comunicado à imprensa da Purdue University afirma, "Pesquisa da Purdue University demonstrou que o arganaz, um roedor tipo rato, não é somente o mamífero que evolui mais rapidamente, mas abriga também um número de características genéticas intrigantes que desafiam o conhecimento científico atual" e o arganaz é "um enigma evolutivo" com "muitas características bizarras" [ênfase inexistente]:

- O número de cromossomos varia de 17 a 64 entre as espécies.

- Os cromossomos X em algumas espécies são 20% do genoma.

- Algumas fêmeas têm partes significantes do cromossomo masculino Y.

- Em algumas espécies, os machos e as fêmeas têm números diferentes de cromossomos.

- Apesar de genótipos amplamente variantes, todos os arganazes parecem todos basicamente o mesmo (fenótipo). Algumas espécies parecem tão idênticas que é necessário uma análise de DNA para saber a diferença.

Por que isso é um enigma evolutivo? "A pesquisa focaliza 60 espécies dentro do gênero Microtus de arganazes, que evoluiu nos últimos 500,000 a 2 milhões de anos. Isso significa que os arganazes estão evoluindo 60-100 vezes mais rápido do que a média dos vertebrados em termos de criar espécies diferentes".

Será mesmo? Por que os dados conflitam o atual paradigma genético? Será que isso não está demonstrando que os geneticistas sabem muito menos do que eles imaginam que sabem? Como podemos ter genomas tão diferentes em animais tão parecidos? O que essas diferenças genéticas implicam em termos de fitness de indivíduos e populações? Por que os arganazes evoluem mais rapidamente do que um elefante, um macaco, uma baleia, ou mesmo o homem? Natura non facit saltum, não é mesmo Darwin?

A teoria geral da evolução já foi muito mais fácil de se entender e acreditar antes quando não tínhamos fatos complicadores como esses. É por essas e outras que o meu ceticismo localizado das especulações transformistas de Darwin aumenta cada vez mais.

Parafraseando o mantra [ou tacape] de Dobzhansky nada em evolução faz sentido a não ser à luz de mirabolantes especulações...

Desafios científicos ao neodarwinismo presentes na literatura especializada

Atenção Grande Mídia Tupiniquim e Nomenklatura científica, vocês vêm sendo alertados por este blogger desde 1998 [especialmente a editoria de ciência da Folha de São Paulo] sobre as muitas dificuldades fundamentais do neodarwinismo encontradas nas principais publicações científicas e literatura revisada por pares.

Uma ciência objetiva e honesta, e um jornalismo objetivo e honesto demandam que essas discussões venham à tona para o grande público leitor. Do jeito que está é sonegação escancarada de informações, uma despudorada violentação da cidadania ter acesso a informações. Da próxima vez que vocês forem cobrir Darwin, comecem lendo e dialogando com esses autores:

CARROLL, Robert L. “Towards a New Evolutionary Synthesis.” Trends in Ecology and Evolution 15 (2000): 27-32.

ERWIN, Douglas. “Macroevolution is More Than Repeated Rounds of Microevolution,” Evolution & Development 2 (2000): 78-84.

MARTIN W., e M. Muller. "The Hydrogen Hypothesis for the First Eukaryote." Nature 392 (1998): 37-41.

PENNISI, E. “Direct descendants from an RNA world.” Science 280 (1998): 673.

PHILLIPE, Herve, e Patrick Forterre. “The Rooting of the Universal Tree of Life is Not Reliable.” Journal of Molecular Evolution 49 (1999): 509-523.

Caso isso não seja suficiente, posso mencionar mais de 40 publicações. Aquelas do meu pôster "Uma Iminente Mudança Paradigmática em Biologia Evolutiva?" na V São Paulo Research Conference [Faculdade de Medicina da USP – 18-20 de maio de 2006].

Todos são cientistas evolucionistas de carteirinha, mas correndo hoje o risco de passarem por uma inquisição sem fogueiras – ou simplesmente o ostracismo acadêmico que já vem sendo aplicado à Lynn Margulis e outros cientistas. Huxley, lembra-se do que você fez academicamente com o Mivart? Seus atuais discípulos aprenderam muito bem sua lição maquiavélica, oops huxleyélica. Destruidora de carreiras acadêmicas. Cara, você e outros tipos chifrins envergonham a ciência!

Qual é a reação esperada? Silencio pétreo e comprometedor da Grande Mídia Tupiniquim e da Nomenklatura científica – tática useira e vezeira dos ultradarwinistas porque sabem terem muito a perder. Especialmente status acadêmico – estão operando sob um paradigma que não é apoiado pelas evidências. Há mais de um quarto de século, não é mesmo Gould?

"Em última análise, não é nenhuma evidência científica específica que me convence ser o darwinismo uma pseudociência que cairá assim que for possível que os seus críticos sejam ouvidos decentemente. É a maneira como os darwinistas defendem seu caso que torna aparente que eles estão com medo de encontrar os melhores argumentos contra sua teoria. Uma ciência verdadeira não emprega propaganda nem barreiras legais para evitar [SIC – lá nos Estados Unidos] que perguntas relevantes sejam feitas, nem tampouco depende da imposição de regras de raciocínio que não permitam nenhuma alternativa à história oficial. Se os darwinistas tivessem um bom caso a defender, eles dariam as boas-vindas aos críticos a um fórum acadêmico para um debate público, e eles confrontariam os melhores argumentos críticos em vez de caracterizá-los como sendo espantalhos. Em vez disso, eles escolheram se valer de métodos desonráveis da política do poder". [1]

Chamam isso de liberdade acadêmica, chamam isso de jornalismo objetivo, apartidário e moderno, chamam isso de ciência...

NOTA:

[1] JOHNSON, P.E., The Wedge of Truth : Splitting the Foundations of Naturalism, Downers Grove, Intervarsity Press, 2000, p.141.

Arqueólogos da Brown University apóiam a detecção empírica de design em objetos naturais

México já possuía escrita há 3.000 anos

O Jornal da Ciência E-Mail Edição 3102, de 15 de Setembro de 2006, destaca notícia de uma descoberta impressionante – o que parece ser as mais antigas inscrições feitas nas Américas. Embora os arqueólogos não saibam o significado desses símbolos encontrados neste bloco de pedra no México, eles têm certeza de uma coisa: é resultado de DESIGN INTENCIONAL e não da ação do vento ou da erosão.

Como é que eles sabem disso? "Quando eu vi o bloco, como o resto de nós viu, nós sabíamos que estávamos diante de algo muito especial…. Tinha sinais completamente desconhecidos, mas eles estavam dispostos nessas seqüências longas que nós pensamos teria de ser uma nova forma de escrita... Não é apenas uma série de símbolos que possa ser colocada junta para que você possa vê-los do modo, digamos, de uma pintura medieval francesa ou inglesa", Houston [um arqueólogo da Brown University] disse. "Antes, eles estão dispostos numa seqüência destinada a refletir uma linguagem com elementos gramaticais e com uma ordem de palavras que faz sentido".

Assim, nós não temos aqui somente o caso do senso comum determinando a intencionalidade de design desses glifos, mas fatores nítidos de detecção empírica de estrutura gramatical que demandam uma inferência de design—mesmo que nós não saibamos quem, por que, ou exatamente quando que esses glifos foram feitos.

Para os céticos localizados [os cuca legais] isso é ponto pacífico e fácil de perceber. Já para os céticos globalizados [os cabeças-duras] até mesmo esses exemplos não são capazes de convencê-los de que o design em biologia também é uma questão de detecção empírica.

A misoginia de Darwin

“É oficial, os homens têm QIs mais altos do que as mulheres”. Incrivelmente, isso foi uma manchete verdadeira semana passada. Algumas outras foram um pouco mais objetivas, mas não se engane: o estudo mais recente por um nacionalista branco J. Philippe Rushton (um 'fellow' da AAAS – a Sociedade para o Avanço da Ciência do Tio Sam) será usado (como ele talvez tenha planejado) para “provar” a superioridade masculina via darwinismo. A história de hoje no Daily Mail apregoou a “batalha dos sexos” e citou Rushton fazendo a afirmação ridícula de que os homens são mais inteligentes do que as mulheres:

Ele afirma que o fenômeno do ‘telhado de vidro’ é, provavelmente, devido à inteligência inferior, em vez de discriminação ou falta de oportunidade.

Segundo Rushton, a evolução tem a chave para explicar as diferenças que ele vê entre os homens e as mulheres:

Pensa-se que a diferença possa ser datada lá da Idade da Pedra, com as mulheres procurando os homens mais inteligentes do que elas numa tentativa de passar adiante os melhores genes para os seus filhos.

"Algumas pessoas têm sugerido que isso evoluiu porque as mulheres preferem os homens mais inteligentes do que para serem seus maridos", disse o professor.

Devido ao chauvinismo espalhafatoso e indefensável de Rushton, muitos vão desconsiderá-lo como sendo um excêntrico, uma aberração que utiliza mal a autoridade da teoria de Darwin a fim de apoiar sua agenda.

Na verdade, este é apenas o exemplo mais recente de uma longa tradição de darwinistas que afirma que a ciência apóia o sexismo deles, uma linhagem que se reporta ao próprio Darwin.

Para Darwin, foi um ponto de vista genético errado que o levou afirmar no seu livro The Descent of Man que “os caracteres assim ganhos terão sido transmitidos mais plenamente para a descendência masculina do que a feminina”. É uma história interessante, mas uma sem nenhum crédito científico. Darwin nunca entendeu como que as características genéticas eram herdadas. Nós ainda não a entendemos plenamente, mas nós sabemos que os filhos recebem características dos pais, refutando qualquer teoria de seleção sexual que admita o contrário.

A falta de dados apoiando sua teoria de seleção sexual não parou a imaginação de Darwin, ou o seu sexismo, de ir além da ciência. A próxima sentença declara isso imediatamente:

Assim, finalmente o homem se tornou superior à mulher.

Espera-se que a recente misoginia de darwinistas como Rushton irá alertar as mulheres da misoginia passada do próprio Darwin. Se já houve alguma ocasião ou razão para as mulheres rejeitarem Darwin, é agora.

Postado por Anika Smith em 15 de setembro de 2006 3:36 PM

Só a ficção para explicar a 'ficção' do Darwinismo...

sexta-feira, setembro 15, 2006

Para explicar a ficção do transmutacionismo darwiniano, nada mais apropriado do que uma obra de ficção!

A Nomenklatura científica está mais perdida do que cachorro de mudança – não sabe para onde está indo! Diante desta anarquia epistemológica que é o ciberespaço – onde as insuficiências epistêmicas das atuais teorias da origem e evolução da vida vieram à tona numa torrente onde o braço censor e inquisitorial não pode atingir, para a vergonha de Darwin – aquele que disse que se suas especulações necessitassem de uma 'ajuda externa', ele consideraria isso como 'rubbish' [titica de galinha], ficaria corado em saber desta ação inusitada da Nomenklatura científica do Tio Sam - cooptando os de tradições religiosas a exercerem nas especulações transformistas de Darwin:

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AAAS em Ação
PROGRAMAS NA LINHA DE FRENTE
Novo Livro DoSER: Os diálogos da evolução


As introduções dos capítulos neste novo livro apresentam uma narrativa sobre um dilema pessoal de um aluno de faculdade fictício [SIC], e um glossário que vai de "bactéria" a "infalibilidade bíblica" [SIC – assunto científico???] The Evolution Dialogues: Science, Christianity, and the Quest for Understanding [Os diálogos da evolução: ciência, cristianismo e a busca de entendimento] foram escritos com o input tanto de cientistas e teólogos para educadores religiosos [SIC – o nome disso não é EDUCAÇÃO, mas DOUTRINAÇÃO bem no estilo marxista de Pol Pot] e outras pessoas buscando um descrição concisa da ciência da evolução [SIC – eu pensei que CIÊNCIA fosse somente CIÊNCIA sem ser adjetivada...] e uma discussão respeitável das respostas culturais e religiosas [Leia-se – PONHA-SE NO SEU LUGAR!] na era das batalhas sobre os currículos das escolas. Leia mais sobre o livro, que será suplementado com um guia de estudo que se tornará disponível online.

O Diálogo da AAAS em Ciência, Ética e Religião (Dialogue on Science, Ethics, and Religion – DoSER) facilita a comunicação entre as comunidades científica e religiosa com uma série de palestras e outras atividades. Saiba mais e compre uma cópia do The Evolution Dialogues no site
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A AAAS – a Sociedade para o Avanço da Ciência lá do Tio Sam – braço da Nomenklatura científica americana deve estar sofrendo de apoplexia epistemológica – estão tentando cooptar os de tradições religiosas a aceitarem as especulações transformistas de Darwin sem o respaldo das evidências científicas através de, durma-se com um barulho desses – de uma OBRA DE FICÇÃO! Haja criatividade! Darwin, quem diria, precisa da muleta de uma obra de ficção!



Darwin, eu já garanti aqui pra você outro dia – eu não vou permitir que a Nomenklatura científica tupiniquim lance mão de meios tão acientíficos quanto esse – cooptar os de tradições religiosas a terem FÉ em você!

Senhores, a questão hoje em dia não é se as especulações transformistas de Darwin contrariam os relatos de criação de textos sagrados, mas se elas são apoiadas pelas evidências. Elas não são, e apontam noutra direção – Design Inteligente.

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AAAS at Work
PROGRAMS AT THE FOREFRONT
New DoSER Book: The Evolution Dialogues

Chapter introductions in this new book feature a narrative about the personal dilemma of a fictional college student, and a glossary ranges from "bacteria" to "Biblical infallibility." The Evolution Dialogues: Science, Christianity, and the Quest for Understanding was written with the input of both scientists and theologians for religious educators and others seeking a concise description of the science of evolution and a respectful discussion of cultural and religious responses in the era of battles over school science curricula. Read more about the book, which will be supplemented by a study guide to be available online.

The AAAS Dialogue on Science, Ethics, and Religion (DoSER) facilitates communication between the science and religious communities with a public lecture series and other activities. Find out more and order a copy of The Evolution Dialogues.